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Política Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2017, 09:13 - A | A

Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2017, 09h:13 - A | A

entrevista

Juíza diz que Silval Barbosa deve continuar preso e revela novas operações

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Selma

juíza Selma Rosane Arruda

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, disse que o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) deve continuar preso no Centro de Custódia da Capital. As declarações foram feitas nesta segunda-feira (15.01), em entrevista ao “Jornal da Capital”, na rádio Capital FM.

Selma ainda garantiu, que neste ano devem ocorrer novos desdobramentos de algumas operações, como a Operação Rêmora que investiga pagamento de propina por parte de empreiteiros e fraudes em licitação nas obras de reforma e construções de escolas ligadas à Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT). A operação resultou na prisão de empresários, servidores públicos e do ex-secretário de Educação, Permínio Pinto.

Sobre o ex-governador Silval Barbosa, Selma disse que o peemedebista é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como chefe de uma organização criminosa que desviou milhões dos cofres públicos do Estado, por meio de esquemas de corrupção, e que ele não deve ser solto diante das provas apresentadas até este momento.

“Ele é apontado na Sodoma, como em outras operações, com o chefe de um grande esquema de corrupção. Pelas denúncias apresentadas até agora, o ex-governador deve continuar preso”, disse a magistrada.

Já quanto ao ex-deputado José Riva, Selma apontou que o mesmo irá continuar em liberdade por estar colaborando com a Justiça, e por não interferir no andamento dos processos, o qual responde na Justiça.

A magistrada ainda apontou que irá sentenciar ainda este ano ações penais que Riva responde, como da Operação Arca de Noé entre outras – não apontando quantos processos serão sentenciados. Riva responde a mais de 100 processos na Justiça.

Em relação à soltura do empresário Alan Malouf, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Seduc/MT, e que ganhou liberdade no final do ano passado, a juíza disse que o Ministério Público já recorreu da decisão, e que o Tribunal de Justiça do Estado deve remeter o processo de liberdade do empresário para ela (Selma) reanalisar.

“O pedido foi do Ministério Público para que eu possa fazer uma reanalise e depois proferir uma decisão. Estamos aguardando o andamento processual” declarou.

Sobre as acusações do empresário contra o governador Pedro Taques (PSDB), de um suposto “caixa de dois” de campanha nas eleições de 2014, a magistrada explicou que dentro do processo da Rêmora, Alan Malouf não apresentou nenhum documento que comprovasse o esquema, apenas realizou declarações.

“Caso ele apresente documentos contra o governador, deverá ser realizado na espera Eleitoral ou Federal. Eles podem analisar e julgar esses casos de crimes eleitorais”, explicou Selma.

Sobre entrar na “vida política”, assim que se aposentar, a magistrada voltou a afirmar que não descarta essa possibilidade, mas que nesse momento, assim que deixar a magistratura, seu foco será “curtir” sua aposentadoria viajando.

“Não tenho aptidão para isso, e também nunca pensei entrar para política. Mas, se por acaso mudar de ideia e decidir entra na vida política, quero buscar algo que possa ajudar a mudar o sistema penal do nosso país, algo no Legislativo federal (senadora ou deputada federal). Por agora penso em levar uma vida boa da minha aposentadoria, viajando muito. Na frente quem sabe advogar”, revelou a juíza.

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