O presidente estadual do DEM, ex-deputado Dilceu Dal Bosco, disse ao VG Notícias nesta segunda-feira (18.03), que o partido tem pretensão de disputar o Palácio Paiaguás em 2014 e o nome forte da sigla é do senador Jaime Campos. No entanto, ele revelou que aguarda uma resposta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para se filiar a sigla e ser o nome da legenda para concorrer ao governo do Estado.
“O nosso nome para disputar o governo do Estado é do senador Jaime Campos. Ele tem experiência e bagagem política para concorrer ao cargo. Mas aguardamos ainda, uma reposta do ministro Gilmar Mendes, caso ele venha, seria o candidato do partido em 2014” declarou Dilceu.
O presidente estadual destacou que a proposta feita ao ministro pelo deputado federal, Júlio Campos, é que ele somente se filiará ao partido se for para disputar o governo do Estado, caso contrário, o ministro não entraria para a sigla.
Entretanto, ele enfatizou que as eleições de 2014 estão muito distantes e antes de definir um nome para disputa tem que dialogar com outras legendas para formar um bom arco de aliança de deputados estaduais, federais e até de senador – sendo que em 2014 haverá apenas uma vaga em disputa.
“As eleições de 2014 terá, na teoria, três cargos para a majoritária em disputa, a de governador, vice-governador e de senador, já que haverá apenas uma vaga para o Senado. Não só nós, mas também outros partidos têm que buscar formar um arco de aliança forte para disputar o pleito em 2014”, disse o democrata.
De acordo com Dilmar, caso a sigla resolva lançar um nome para concorrer ao cargo de governador, não deve ter nenhum nome para disputar o Senado. “Para concorrermos ao governo do Estado, precisamos oferecer algo para outras siglas aliar-se ao nosso projeto, que é a vaga de vice e outra de senador. Caso contrário, o projeto não fica viável se termos um disputando o governo e outro ao senado”, argumentou.
Com a vinda de Gilmar para o DEM, Jaime poderá concorrer ao cargo de deputado federal, já que a sigla abrirá “mão” do cargo de senador.
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