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Jaime Campos classifica como “tendenciosa” decisão do juiz que cassou mandato de Lucimar
“Tendenciosa e sem fundamento legal”, afirma o secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ex-senador Jaime Campos (DEM), sobre a decisão do juiz da 20ª Zona Eleitoral, Carlos Rondon Luz, que cassou, nessa segunda-feira (02.10), a prefeita Lucimar Campos, seu vice, José Hazama e o presidente da Câmara, vereador Chico Curvo (PSD). A declaração de Jaime ao oticias, foi durante a abertura oficial do “Outubro Rosa”, no final da tarde desta terça-feira (03.10). Lucimar e Chico Curvo são cassados pela justiça eleitoral, mas recorrem no cargo.
A cassação é referente à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), proposta pela Coligação Mudança com Segurança, que acusa a prefeita, o presidente da Câmara e o ex-presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG), Eduardo Vizotto, por de compra de votos durante as eleições de 2016.
Segundo Jaime, não há provas contra Lucimar, pois ela não participou do ato da qual é acusada. Ele disse ainda, que os próprios acusadores, quando foram testemunhar, afirmaram que não houve o crime eleitoral.
Jaime Campos disse que irá recorrer da decisão, segundo ele, o encaminhamento tomado pelo magistrado não é correto. “Não tem nada de vídeo, o que tem que ver é se tem alguém que prova que deu a água. Não tem prova, Lucimar não estava presente. E qualquer leigo no assunto vai entender que o juiz, lamentavelmente, está sendo tendencioso em sua decisão”, acusa o ex-senador.
De acordo com o secretário, em Várzea Grande sempre houve entrega de água, mas nunca envolvendo compra de voto. “Agora é obrigação do vereador quando é abordado pela população, dizendo que existe a falta de água, eventualmente mandar caminhão de água em lugar que está faltando para atender a demanda”.
O ex-senador finaliza satirizando a decisão: “Imagino que ninguém se vende a troco de lata de água. É subestimar a inteligência do povo”.
Já o presidente da Câmara, vereador Chico Curvo não quis comentar a cassação, pois segundo, "está perdido" e a decisão está entregue nas "mãos de Deus e da Justiça".
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