O senador Wellington Fagundes (PP) avaliou que a Eleição Suplementar ao Senado em Mato Grosso, que elegeu Carlos Fávaro (PSD) com 371.857 votos na 3ª vaga mato-grossense, foi uma demonstração de indisposição e descontentamento com o pleito eleitoral, tanto que a maioria se absteve, votou branco ou nulo.
Segundo Fagundes, foram 589.482 abstenções que se somados com os votos nulos 142.936 e em brancos 152.985 ultrapassam os votos do eleito. Para Fagundes, os dados ainda garantem a legitimidade da eleição, porém, demonstra que o eleitor não estava muito disposto a se fazer presente no processo eleitoral.
“Em Mato Grosso tivemos abstenção de 589.482 votos, destes votos válidos, só três candidatos tiveram menos dos que os votos em branco: Fávaro a coronel Fernanda (Patriota) e Nilson Leitão (PSDB). E só três candidatos tiveram mais que os votos em branco: Fávaro, Fernanda e Nilson. Se você somar os votos de abstenções, brancos e nulos são mais do que o 1º, o 2º e 3º colocados, que juntos totalizaram 822.723”, avaliou o senador.
Ele também avaliou que a discussão em torno do apoio do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) permitiu que Fávaro “navegasse” com competência: “Por exemplo, nessa eleição se discutiu muito apoio de Bolsonaro, isso diluiu, principalmente, na candidatura de Nilson, Medeiros e da coronel, e o Fávaro acabou navegando, acho que de forma mais competente, enquanto os outros disputavam o apoio do presidente e fez sua campanha”, destacou.
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