O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) opinou nesta terça-feira (06.07) sobre a “queda de braço” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso que se posicionou contrário ao PEC 135/2019, que permite a volta do voto impresso no Brasil.
Emanuel declarou que confia nas urnas eletrônicas, porém, avaliou como importante os argumentos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), fazendo pressão no Congresso para aprovar PEC 135/2019. Bolsonaro previu uma "convulsão social" se não houver voto impresso em 2022, bem como, declarou em sua transmissão semanal via internet que só passará a faixa presidencial se a eleição for pelo voto auditável.
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“Eu não creio que seja fácil fraudar uma urna eletrônica dessa forma. Apesar que o voto impresso não é um voto de papel, é um recibo. É uma segurança importante também, mas acho que tem que chegar num consenso. Eu entendo a preocupação do presidente, mas o histórico das urnas eletrônicas desde que elas foram implantadas, no país, mostra segurança e respeito à vontade popular. Está aí o próprio presidente Bolsonaro eleito em 2018”, declarou o prefeito.
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Questionado porque o mundo ainda não adotou a eleição por meio da urna eletrônica, o emedebista afirmou não saber. Entretanto, defendeu o sistema eleitoral realizado pelo país: “Porque vamos achar que o Brasil tem que seguir o mundo, o mundo também tem que seguir o Brasil, seguiu com Pelé, e Garrincha, Airton Senna, Piquet , temos condições de estar seguindo com Agronegócio, nós também temos condições de ser seguido com a democracia”, declarou o prefeito.
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