O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista a imprensa nesta segunda-feira (20.07) falou sobre seu posicionamento em relação à reeleição à Prefeitura de Cuiabá, bem como o resultado da “CPI do Paletó”, arquivada pela Câmara Municipal de Cuiabá.
Emanuel afirmou que provará na Justiça, que a gravação recebendo dinheiro não se trata de corrupção, como consta da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa. Ele voltou a afirmar que estava no gabinete do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio César Corrêa de Araújo, para receber uma dívida do irmão, Marco Polo de Freitas Pinheiro, conhecido como “Popó”.
“Poderia ter questionado na Justiça a falta de competência legal da Câmara Municipal de promover a CPI, mas eu não quis fazê-lo, primeiro pela consciência tranquila de que vou provar na Justiça, que nada tenho a ver com o mar de lama que tentaram me envolver, me arrastar na delação do ex-governador. E segundo, pela transparência, não tenho nada a esconder, não fui a Justiça, não atrapalhei o resultado que levaram quase o mandato inteiro para chegar ao resultado que chegou. Denúncias que têm ocorrido em caráter nacional, não se tomam a mesma providência, mostrando o caráter politiqueiro de exploração eleitoral, tentando atingir o prefeito”.
Sobre as eleições municipais, Emanuel afirmou ainda que tem sido pressionado por aliados para se posicionar quanto à candidatura a reeleição. Ele conta que a esposa, primeira-dama Márcia Pinheiro é contrária a uma nova disputa.
“Não é uma decisão de uma vontade pessoal. Precisa ter uma decisão coletiva que agregue. Estamos com 11 partidos em torno de nossa candidatura, esperando e pedindo nossa definição (...). Eles pedem a minha candidatura, eu já disse que tenho problemas familiares, a Márcia não quer. Ela quer que a gente vá até o dia 31 de dezembro 2020, honrando os nossos compromissos e deixe a Prefeitura. Ela quer um tempo para a família, ela entende que essa alternância de poder é melhor não só para a sociedade, mas para a família do prefeito, é um problema sério, apesar que deu 2 a 2 a votação aqui em casa, mas eu tenho que ouvi-la”, disse Emanuel.
Já sobre apoio a outro grupo, Emanuel disse que o nome do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Eduardo Botelho (DEM) é uma alternativa, caso não venha à disputa, porém a definição de um nome será em conjunto.
“Botelho é um grande nome? É, e é um nome que eu traria para apresentar ao grupo, agora a decisão se ele seria candidato ou não é do grupo, e não uma vontade pessoal do prefeito que tem toda a simpatia e toda amizade com o nosso presidente da Assembleia legislativa deputado Eduardo Botelho”, enfatizou Pinheiro.
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