O deputado Leonardo Albuquerque (PSD), presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), durante entrevista à imprensa, nesta terça-feira (19.12), afirmou que como presidente da Comissão, não teme a possibilidade de julgar colegas. A declaração do deputado se refere aos parlamentares citados na delação do ex-governador Silval Barbosa.
“Enfrentar é um habitual para mim. É delicado? É! Porque pela primeira vez uma Comissão de ética está funcionando em sua plenitude seguindo as resoluções, isso é delicado porque o momento político brasileiro é delicado, mas é necessário. Como presidente eu não posso expor minhas opiniões, isso faz parte da resolução, e temos que seguir plenamente a resolução, a Constituição Federal e Estadual e o Regimento Interno da Casa”, avaliou.
Segundo Leonardo, tudo que chegar na Comissão de Ética terá andamento dentro da Assembleia Legislativa. Entretanto, ainda que tenha se comprometido a tratar o tema com o máximo de imparcialidade, o deputado jogou a responsabilidade para o povo por ser um ano eleitoral.
“Ano que vem é o ano de julgamento, a população é o grande juiz de todos, é o julgamento popular. Todo que for provocado pelo Conselho de Ética nós colocaremos para andar, tudo que chegar da sociedade, nós colocaremos para andar, se vamos ter êxito ou não, depende dos termos legais e da maioria aprovado, mas o grande juiz de todos é o povo, espero que o povo seja um grande juiz”, afirmou.
O deputado Leonardo assumiu a Presidência da Comissão de Ética, na Casa de Leis, em mês de setembro de 2017, junto com os deputados estaduais, Allan Kardec (PT) e Wancley Carvalho (PV) que passaram a compor a Comissão como membros.
Na ocasião, os deputados citados na delação do ex-governador Silval Barbosa, que faziam parte da Comissão, pediram para ser substituídos são ele; Pedro Satélite (PSD), Saturnino Masson (PSDB), Oscar Bezerra (PSB) e Silvano Amaral (PMDB).
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