Aliado dos ex-correligionários do União Brasil, o deputado estadual, Beto Dois a Um (PSB) prefere não se envolver na disputa interna do ex-partido pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Em uma "sinuca de bico", sendo ex-assessor do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho e vice-líder do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, que defende a pré-candidatura do atual secretário da Casa Civil, Fábio Garcia, Beto “saiu pela tangente” ao destacar que agora defende o “fortalecimento do PSB”.
“Tenho uma relação próxima com Botelho? Tenho! Fui assessor do Botelho, tenho um carinho gigante e o Fábio [candidatura de Mauro] é um parceiro, tivemos juntos nas eleições, eu como estadual, ele como federal, os candidatos do Governo. Mas, não existe essa definição. Vou deixar que o União se defina”, declarou o parlamentar.
Ele se filiou no PSB em 2022, deixando o União Brasil para disputa por vaga à AL/MT, sendo eleito com 26.462 votos: “Eu sou PSB! Eu era do União Brasil, tenho muito carinho, mas isso é um problema que o União precisa resolver. Sou muito partidário e estou focado no PSB, montagem dos nossos candidatos no interior, quero ver como será a nossa participação aqui na Capital.”
Ainda, sobre a disputa em Cuiabá, Beto não se opôs a possível aliança com o PT do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em razão da abertura de diálogo sinalizada pelo deputado estadual Lúdio Cabral, pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, porém, deixou claro, que não irá caminhar com o grupo do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
“Eu acho saudável o PSB dialogar com o Lúdio, um grande parlamentar, tenho um carinho, mas acredito que tem muita coisa para acontecer. A única certeza é que querermos o melhor para a população de Cuiabá, só tenho uma certeza, não estarei próximo a este grupo político que está administrando a Capital, deixo público há muito tempo, meu desacordo com a forma que fazem gestão pelo município de Cuiabá”, encerrou.
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