A defesa do empresário Alan Malouf, preso preventivamente pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na última quarta-feira (14) na “Operação Grão Vizir”, emitiu uma nota informando que o Malouf prestou depoimento ao Gaeco nessa sexta-feira (16.12) e foi importante exercer seu direito constitucional de ampla defesa.
Diz ainda a nota, que o empresário já apresentou bens como forma de garantir o juízo para eventual ressarcimento, até que se encerre o processo. E que o processo corre em segredo de justiça e que o teor do depoimento é sigiloso e as manifestações da defesa ocorrerão somente nos autos do processo. Confira nota na íntegra.
NOTA À IMPRENSA
A defesa de Alan Malouf informa que o empresário prestou depoimento na tarde desta sexta-feira (16), na sede do Gaeco, e que foi importante para poder exercer seu direito constitucional de ampla defesa.
Como o processo corre em segredo de justiça, o teor do depoimento é sigiloso e as manifestações da defesa ocorrerão somente nos autos do processo.
O empresário já apresentou bens como forma de garantir o juízo para eventual ressarcimento, até que se encerre o processo.
Reiteramos que desde o inicio das investigações ele está à disposição das autoridades, tendo, inclusive, se apresentado espontaneamente para o cumprimento da decisão que determinou sua prisão, demonstrando que não irá atrapalhar qualquer investigação, bem como tem prestado as informações solicitadas para o esclarecimento dos fatos.
Entenda o caso - O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e Naco (Núcleo de Ações de Competência Orignária) denonimou a terceira fase da "Operação Rêmora" de “Grão Vizir”. Os agentes do Gaeco estão em diligência cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pela Vara do Crime Organizado em desfavor do empresário Alan Ayub Malouf.
De acordo com um dos delatores do esquema, o empresário Giovani Guizardi, Malouf foi um dos beneficiados das cobranças de propina de empreiteiros relacionados às fraudes em processos licitatórios da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT).
O delator ainda afirmou que 25% da propina eram repassadas para o primo de Malouf, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Guilherme Maluf.
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