O vereador por Várzea Grande e candidato a deputado estadual pela coligação “Coragem Pra Mudar III”, Pery Taborelli – popular coronel Taborelli, realizou um encontro na manhã de sábado (19.07), com oficiais e praças da Polícia Militar, com a presença do candidato ao governo do Estado, Pedro Taques e do senador e candidato à reeleição, Jaime Campos, para debaterem o assunto e cobrar compromisso. Uma das preocupações do candidato é com a falta de políticas públicas de segurança e o sucateamento equipamentos de trabalho dos policiais.
A reunião ocorreu no escritório político do candidato Pedro Taques – no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, e contou com a presença de mais de 100 pessoas, entre oficiais, praças e familiares.
Segundo Taborelli, atualmente, o efetivo da Polícia Militar é de aproximadamente de sete mil homens/mulheres, para atender mais de três milhões de habitantes. Ainda segundo ele, o Estado de Mato Grosso paga o terceiro pior salário do país. Além disso, disse Pery Taborelli, que os militares não têm amparo jurídico e, tampouco, psicológico.
“Nossos gloriosos policiais trabalham inseguros, fazem o que pode e não tem respaldo do Estado na questão jurídica e de saúde. Quando vão para o confronto não sabe saem vivos ou mortos. E como ficam seus familiares? indagou. Além disso, enfatizou Taborelli, que a polícia não é chamada para discutir políticas de segurança. Temos que mudar este quadro, porque quem está no dia-a-dia é que sabe o que precisa. Por isso, pedimos Pedro Taques, senador Jaime Campos, que nossos policiais sejam valorizados, ouvidos e que vocês tenham realmente comprometimento com a segurança pública de nosso Estado”, pediu o coronel Taborelli.
O senador Jaime Campos disse que o efetivo da polícia é praticamente o mesmo de 1994, quando era governador, há 20 anos. Jaime criticou o engessamento da polícia e disse que precisa ser descentralizada - para diminuir a burocracia. “Hoje, para a polícia comprar um parafuso precisa passar pelo núcleo sistêmico. Precisa ser mais ágil, criar mecanismo para que a polícia não fique engessada. Tem que melhorar o número de efetivo, mas precisa investir na qualificação e na remuneração dos policiais”, defendeu.
Já o candidato Pedro Taques, ressaltou que deve a vida dele a polícia militar - que por oito anos o escoltou. Taques disse que sempre respeitou a polícia e nunca pediu para que abrisse uma porta ou carregasse sua pasta. “Eu respeito à Polícia Militar. Ela não serve para bater a porta e nem para carregar pasta, é classe de profissionais e merece o maior respeito. E em nosso governo será valorizada, respeitada e ouvida”, prometeu.
Segundo Taques, os candidatos da base governista estão prometendo resolver o problema da polícia. “Se eles não fizeram em 12 anos, vão fazer agora? Ou são incompetentes ou mal-intencionados. Incompetentes ou mentirosos? Indagou.
Ele enfatizou, que o Estado tem 2,6 coletes para sete mil policiais militares e ainda estão vencidos. Pedro Taques disse ainda, que o Estado paga mal e não oferece dignidade aos militares. “Eu assumo o compromisso de dar dignidade aos policiais”, finalizou.
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