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Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista na noite de ontem (13.08) afirmou que usará como argumento a contaminação dos professores da rede estadual na ação do Ministério Público do Estado, que cobra a retomada das aulas presenciais na rede de ensino municipal, na forma híbrida.
Emanuel reiterou que as aulas em Cuiabá estão planejadas para retornar após 100% da imunização dos profissionais da Educação, respeitando o prazo de 15 dias após a segunda dose da vacinação contra Covid-19.
“A partir daí é que nós vamos retomar as aulas da rede pública municipal de ensino, isso está previsto para 4 de outubro, para serem retomadas as aulas híbridas em Cuiabá. Então dessa forma eu quero seguir o planejamento, eu tenho certeza que a Justiça vai entender, reconheço a preocupação do Ministério Público, é legítima, entendo, respeito, mas gostaria que entendessem e respeitasse a minha decisão como prefeito da capital que prioriza e respeita a saúde de nossas crianças”, pediu o prefeito.
Vamos conversar e vamos chegar num entendimento
Entretanto, observou que em caso de uma decisão contrária, ou seja, caso tenha uma ordem judicial para retorno imediato, Emanuel destacou: “Se a Justiça determinar, decisão judicial não se discute, se cumpre né. Mas eu tenho certeza que na nossa manifestação vamos continuar mostrando a responsabilidade, a prudência e o zelo com a saúde”, afirmou o prefeito.
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Emanuel observou que as aulas da rede estadual retornaram, porém, algumas escolas tiveram que suspender após professores contaminarem com a Covid-19.
“É prudência responsabilidade. Então, nós fizemos um planejamento desde o começo de todo processo da pandemia e isso tudo foi discutido com a nossa equipe. A estrutura e logística no Brasil requer muito cuidado no momento da pandemia, muita gente migrando para o mesmo ambiente todos os dias, e se aglomerando. Estamos lhe dando com crianças, profissionais e trabalhadores. Então passa a ser um ambiente muito vulnerável à proliferação do vírus. Então, em virtude disso, tomamos uma decisão que estabelecemos o seguinte: vamos priorizar a vacinação dos profissionais da Educação”, encerrou.
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