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Política Quarta-feira, 06 de Março de 2013, 13:40 - A | A

Quarta-feira, 06 de Março de 2013, 13h:40 - A | A

Chalita diz que denúncias contra ele são um processo 'doloroso'

Deputado falou sobre as acusações de corrupção nesta quarta (6)

G1.com

 

O deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP), suspeito de ter recebido R$ 50 milhões em propinas à época em que foi secretário de Educação do estado de São Paulo (2002-2006),   afirmou nesta quarta-feira (6) que está passando por um processo “doloroso” por conta das acusações.

O parlamentar do PMDB foi eleito nesta manhã para o comando da comissão de Educação da Câmara. Ele atribuiu as denúncias de corrupção contra ele a um “movimento político”.

“Fui acusado por causa de um movimento político. Não estou me sentindo bem com isso [as denúncias de corrupção]. Sou humano. É doloroso, a injustiça dói. Nada é mais doloroso do que a injustiça”, comentou o deputado paulista ao ser eleito na comissão.

Cotado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia na próxima reforma ministerial do governo Dilma Rousseff, Chalita deixou a lista de concorrentes para o primeiro escalão após reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” ter revelado que o Ministério Público de São Paulo havia aberto 11 inquéritos contra ele. Os procuradores de Justiça querem investigar o deputado do PMDB por suspeitas de corrupção, enriquecimento ilícito e superfaturamento de contratos públicos.

As investigações foram deflagradas depois que um analista de sistemas, que alega ter sido assessor informal de Chalita na Secretaria de Educação paulista, concedeu quatro depoimentos ao MP.

Segundo a reportagem da "Folha", o suposto assessor afirmou aos procuradores que o grupo educacional COC pagou despesas de Chalita com a locação de aviões e helicópteros, viagens, presentes e uma reforma feita num apartamento de Chalita em Higienópolis, na zona central de São Paulo.

Diante da repercussão negativa do caso, Chalita passou a articular, com o apoio da cúpula do PMDB, sua indicação para a presidência da comissão. Ele foi escolhido para o posto com 24 votos a favor e dois em branco.

“Essa denúncia já deu 10 versões diferentes da história. Desses supostos 11 inquéritos, a maior parte não é inquérito. Terei toda a tranquilidade de acompanhar isso no Ministério Público e onde quer que seja e também abrir todas as minhas contas. Sobre a reforma do apartamento, já fui julgado e considerado inocente em todas elas”, enfatizou o deputado aos colegas de parlamento.

 

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