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Polícia Domingo, 06 de Julho de 2025, 09:20 - A | A

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JUSTIÇA

Renato Nery: assassinato completa um ano e família presta homenagens

Para marcar a data, uma estrela de granito foi instalada no exato local onde ele caiu baleado

Assessoria

O dia 6 de julho marca um ano da morte do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso (OAB/MT) Renato Gomes Nery. Ele foi baleado na manhã do dia anterior, na calçada do seu escritório, localizado na Avenida Fernando Côrrea, uma das mais movimentadas de Cuiabá.

Para marcar a data, a família de Renato Nery presta uma homenagem carregada de significado: uma estrela de granito foi instalada no exato local onde ele caiu baleado e o prédio onde ele atuava passará a se chamar oficialmente “Edifício Renato Gomes Nery”.

“Nenhuma homenagem estará à altura do homem que meu pai foi. Queremos que ele seja lembrado para sempre como um homem íntegro, combativo e dedicado. Tentaram manchar sua imagem, mas não conseguiram porque seu valor é muito maior. Essa estrela no mesmo local onde atentaram contra sua vida e seu nome no alto do prédio vão sempre lembrar a todos disso”, afirma sua filha, Lívia Moreira Gomes Nery.

“Ele sempre lutou e trabalhou por justiça e morreu injustamente. Mas sua morte não será em vão. Seguimos acompanhando as investigações e toda a família está empenhada em ver os culpados julgados e condenados para que possamos ter paz”, completa Renata Moreira Gomes Nery, outra filha do advogado.

INVESTIGAÇÕES – A execução do advogado ocorreu em meio a uma disputa judicial envolvendo terras no município de Novo São Joaquim, a 485 km da capital. Renato havia obtido uma vitória significativa no processo, o que teria gerado prejuízos às partes adversárias. A Polícia Civil revelou uma trama complexa, com indícios de crime premeditado, supostamente orquestrada por um casal invasor das terras em questão e com envolvimento de policiais militares.

O Ministério Público já denunciou quatro pessoas envolvidas diretamente no homicídio, incluindo empresários, policiais militares e o executor, que seria um caseiro contratado para a ação. Segundo o inquérito, o advogado foi vítima de uma organização criminosa que contratou policiais para planejarem e executarem o atentado, utilizando recursos financeiros de origem ainda investigada. O crime teria custado cerca de R$ 200 mil aos mandantes.

Até o momento, a investigação aponta a participação de policiais militares que já foram investigados em outros crimes, inclusive na 'Operação Simulacrum', que investigou um grupo de mais de 60 policiais militares suspeitos de 24 mortes em simulações de confrontos e foi denunciado pelo Ministério Público. Contudo, ao invés de serem afastados e até mesmo exonerados, esses agentes foram promovidos dentro da Corporação e ainda ganharam cargos de confiança dentro do Governo Estadual.

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