Três pessoas da mesma família foram presas, suspeitas de envolvimento na morte do advogado José Antônio da Silva, assassinado em 26 de junho, em Nova Ubiratã, a 428 km de Cuiabá. A operação, denominada “Procuração Fatal”, foi deflagrada na manhã deste sábado (26.07) e também busca localizar um quarto suspeito, apontado como um dos executores do crime, que permanece foragido.
As prisões temporárias, bem como os mandados de busca e apreensão, foram cumpridos nos municípios de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra. Os alvos são uma mulher, seu filho e a neta, apontados como autores intelectuais do homicídio. A principal motivação, segundo as investigações, seria uma dívida milionária referente a honorários advocatícios que a família mantinha com a vítima.
José Antônio foi encontrado morto em sua residência, com um disparo de arma de fogo na cabeça. Ele teria sido executado após insistir na cobrança da dívida, sob a crença dos suspeitos de que, com sua morte, estariam livres da obrigação financeira, uma vez que o advogado não possuía herdeiros diretos.
A vítima chegou a relatar, em áudios enviados à família dias antes do crime, que vinha recebendo ameaças e se sentia com medo, mas que não abriria mão das ações judiciais em curso.
As investigações indicam que os mandantes tentaram ocultar provas. No entanto, a análise de materiais digitais e outras evidências permitiu identificar a participação dos envolvidos. Com as prisões, a Polícia Civil pretende aprofundar as apurações e identificar outros possíveis partícipes no crime.
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