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Polícia Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 14:40 - A | A

Quarta-feira, 25 de Abril de 2018, 14h:40 - A | A

Operação Regressus

Ex-assessor utilizou conta da mãe para desviar dinheiro e senha de magistrado para realizar fraudes

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Montagem

 

O ex-assessor da 2ª Vara Criminal de Cuiabá (Vara de Execuções Penais), Pitágoras Pinto de Arruda, preso na manhã desta quarta-feira (25.04) durante “Operação Regressus”, teria usado a conta de sua mãe para desviar dinheiro de exames psicológicos superfaturados, como também, é apontando como membro de uma organização criminosa para concessão de progressão de regime em Mato Grosso.

De acordo com o delegado Diogo Santana, titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), o juiz Geraldo Fidelis, foi quem denunciou o caso. Conforme o delegado, o magistrado contou que começou a desconfiar de Pitágoras em dezembro de 2017, quando uma funcionária lhe revelou que flagrou o então assessor entregando documentos a um advogado relacionado a exames psicológicos.

Santana explicou que na época do caso Pitágoras aumentou o valor cobrado pelos exames psicológicos de R$ 4 mil para R$ 6 mil, e assim começou a “lucrar” no esquema.

Porém, em março deste ano Gerado Fidelis, segundo informou o delegado, foi informado por uma assessora de que o dinheiro direcionado ao psiquiatra (pago pelo Poder Judiciário) que realizava os exames, havia sido bloqueado judicialmente. “Foi descoberto pelo juiz que o dinheiro foi depositado na conta da mãe do investigado Pitágoras”, contou Santana ao citar que o valor era de aproximadamente R$ 26 mil.

Além disso, o juiz teria sido avisado que Pitágoras estaria usando a senha dele (Geraldo) para concessão de progressão de regime. “Investigações apontam que pelos menos 35 casos suspeitos de presos com progressão de regime”, declarou Santana, explicando que para realização da fraude ocorrida por meio de falsificação de documentos de estudo e trabalho para progressão de regime de fechado para semiaberto e do semiaberto para o aberto.

No âmbito das investigações, o GCCO descobriu que cinco empresas supostamente de fachadas ligadas aos ex-presidiários Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido por “Marcelo Vip”; e Márcio Batista da Silva, o Dinho Porquinho, eram usadas para “simular” vínculos trabalhistas com presos.

Ainda de acordo com a Gerência de Combate ao Crime Organizado, Pitágoras Pinto de Arruda trabalhava junto com Geraldo Fidélis há sete anos, desde quando atuava em Cáceres (a 217 km de Cuiabá). Nas investigações apontam que ele teria cometido pelo menos 10 crimes de peculato durante sua atuação na Segunda Vara Criminal de Cuiabá.

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