Reportagem do Fantástico nesse domingo (02), sobre tráfico internacional de mulheres, relatou a investigação da Polícia Federal que prendeu o empresário Rodrigo Cotait em Rondonópolis (216 km de Cuiabá).
Ele foi apontado como responsável por escolher jovens do Brasil e prepará-las para as viagens. Rodrigo Cotait foi alvo da operação ‘Harem BR’, da Polícia Federal.
Conforme a reportagem, as vítimas eram negociadas como se fosse mercadorias e os valores disparavam quando as jovens possuíam algum título de beleza ou tinham grande número de seguidores nas redes sociais.
A reportagem mostra que ele exportou mulheres para os Estados Unidos, Oriente Médio, Austrália, Singapura, China, Nova Zelândia, Europa, Bolívia. Rodrigo teria ajudado o grupo a fazer 200 vítimas.
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A reportagem mostra o relato sobre um cliente antigo de Rodrigo, Wissar Nassar. Ele é dono de um shopping em Ciudad del Este, no Paraguai e uma de suas vítimas teria sido a cantora de funk MC Mirella, aos 17 anos. A reportagem, a advogada de MC Mirella, Adélia Soares, reiterou que a cantora foi vítima da quadrilha.
“A Mirella ela consta como vítima, testemunha porque essa quadrilha contratou ela, tentou levá-la, houve realmente essa situação, mas não se concretizou”, declarou a advogada.
Contudo, a reportagem aponta que MC Mirella em 2019, tentou fazer com que outra jovem participasse do esquema: “Você topa sair com ele no final semana ele paga 2.000,00”. A advogada esclareceu: “Em momento algum houve essa situação de aliciamento. Houve uma investigação a qual foi arquivada”, diz advogada.
Já a modelo Nubia Oliver foi apontada como comparsa. Ela foi apontada pela investigação como aliciadora do esquema. “Em nota a defesa preferiu não se manifestar.”
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