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A consumidora Alenil Aparecida, moradora do bairro Jardim Paula II, acusa um funcionário das lojas Americanas, na avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande de aplicar um suposto golpe durante uma compra no local.
Alenil, que procurou a reportagem do 
oticias para denunciar o caso, e que registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar, conta que esteve na loja em 22 de fevereiro. Ao realizar a compra, precisou digitar sua senha três vezes solicitada pelo caixa.
A consumidora foi embora, e ao passar o cartão de crédito em um posto de combustíveis nessa quinta-feira (27.03) notou que o cartão não era o seu, e estava com um cartão em nome de Bruna.
Ela conta que voltou até a loja e descobriu que havia sido vítima de um golpe do próprio funcionário do caixa, identificado como Renner. As colegas de trabalho do homem, que não quiseram se identificar com medo de represálias, garantiram que ele é estelionatário e ela não foi a primeira vítima no comércio.
“Elas me falaram que ele ameaçou o gerente, pediu conta depois, foi preso e saiu da cadeia. O gerente, segundo elas, não quer mandar ele embora por justa causa, se fosse outro funcionário, ele teria mandado”, conta indignada.
Ao tentar acessar sua conta, a consumidora percebeu que Renner havia usado o limite do cartão e feito uma compra no valor de R$ 350 reais.
“Uma funcionária da loja procurou o meu cartão e contou que ele (Renner) levou o cartão. Além disso, ele passou 300 na loja Americanas, falando que a dona do cartão, no caso eu, era mãe dele. Como que passa um cartão sem RG, sem CPF”, questiona.
Alenil acredita que Renner tenha memorizado sua senha na hora da compra, ou, que tinha alguma câmera.
Ela ficou ainda mais surpresa e indignada ao cobrar satisfações do gerente da loja, Robson. “Ele disse que daqui 20 dias resolve meu problema, que precisa ligar na Central, mas eu preciso fazer uma compra, tenho filho pequeno para cuidar”, lamentou.
Outro lado: A reportagem do oticias entrou em contato com o gerente da loja, Robson, que atendeu às ligações, mas disse que não estava autorizado falar, que precisava consultar o gerente superior.
A reportagem também entrou em contato com a sede da empresa no Rio de Janeiro. Segundo eles, as "Lojas Americanas está apurando o caso a fim de tomar as providências cabíveis", afirmou a assessoria.
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