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Economia Quinta-feira, 07 de Agosto de 2014, 12:55 - A | A

Quinta-feira, 07 de Agosto de 2014, 12h:55 - A | A

Economia

Rússia compensará proibição de importação com mais carne do Brasil

Governo proibiu compra de frutas, carnes e laticínios dos EUA e da UE. Países impuseram sanções a Moscou por seu apoio a rebeldes da Ucrânia.

g1.com

O ministro da Agricultura da Rússia, Nikolai Fyodorov, disse nesta quinta-feira (7.08) que o país vai compensar a proibição de importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos com um maior fornecimento de carne do Brasil e de queijo da Nova Zelândia.

O governo russo anunciou que vai proibir a importação de frutas, vegetais, carnes, peixes e laticínios dos Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e Noruega.

Um decreto assinado pelo presidente russo, Vladimir Putin, ordenou ao governo proibir ou limitar importações de alimentos de países que impuseram sanções a Moscou por seu apoio aos rebeldes no leste da Ucrânia e pela anexação da Crimeia. A proibição será válida a partir de 7 de agosto e irá durar um ano.

Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, o mercado da Rússia para as carnes brasileiras poderá representar "uma revolução para a indústria" do país comparável à que a China provocou nas exportações de soja do Brasil na última década.

Sanções dos EUA e UE

A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros países, aplicaram uma série de sanções econômicas sem precedentes contra a Rússia desde a Guerra Fria, acusando Moscou de apoiar militarmente os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, o que a Rússia desmente.

As sanções proibem, por exemplo, o acesso dos principais bancos russos ao mercado ocidental de capitais, as exportações de armas e de alguns equipamentos de exploração de petróleo para a Rússia.

As sanções do Ocidente, contudo, não foram capazes persuadir Putin a convencer os insurgentes separatistas que lutam contra as forças do governo da Ucrânia desde abril a depor suas armas.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou nesta semana que a Rússia aumentou de 12 mil para 20 mil o número de soldados deslocados para a fronteira.

Putin anunciou na terça-feira que havia ordenado que seu governo preparasse medidas em resposta às sanções.

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