O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB),defendeu a terceirização da parte de atendimento médico do Pronto-Socorro municipal e acusou os médicos da unidade de participarem de um esquema para beneficiar hospitais particulares do município e de Cuiabá.
De acordo com Walace, os 14 médicos obstetras, responsáveis pelo plantão no Pronto-Socorro municipal, não estão fazendo partos na unidade e encaminham as gestantes para hospitais particulares.
“Esses médicos acham mais fácil encaminhar as gestantes do que eles mesmosrealizar o parto. Nós temos um espaço no Pronto-Socorro para isso, mas esses médicos têm preguiça de trabalhar. Por isso contratamos uma empresa especializada para prestar serviços médicos no Pronto-Socorro para acabar com esse esquema que esses médicos realizam lá e que só prejudica a população” declarou o prefeito.
Segundo ele, levantamentos apontam que a maternidade da unidade de saúde tem capacidade de realizar 250 partos ao mês, mas vem fazendo apenas 50, ou seja, 400% a menos da capacidade.
Na tentativa de solucionar o problema, Walace informou que está sendo feito um levantamento referente aos médicos que estão deixando de realizar os partos (optando por encaminhar a gestantes), para posterior abertura de processos administrativos contra eles podendo resultar na exoneração dos mesmos.
Vale lembrar que a empresa Guarujá Serviços Médicos foi contratada pelo prefeito para ficar responsável pelos serviços médicos no Pronto-Socorro, pelo período de 12 meses, ao custo global de R$ 8.432.000,20, ou seja, a empresa deve receber por mês aproximadamente R$ 702 mil.
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