O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, em entrevista virtual desta terça-feira (16.06) afirmou que cada município decide se fará com recursos disponíveis um Hospital de Campanha como chegou a ser formalizado ao Exército Brasileiro. Gilberto afirmou que em reunião dessa segunda (15) não foi discutida com a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), sobre hospitais de Campanha, mas afirmou ser bem-vinda à iniciativa.
“Não falamos dobre Hospitais de Campanha, mas todo prefeito tem autonomia para utilizar os recursos, especialmente os recursos vindo para Covid-19, dá forma que ele entender necessário. Essa é uma estratégia do município”, disse o secretário.
Nesse domingo, a Prefeitura de Várzea Grande, divulgou que a implantação de um Hospital de Campanha seria levada novamente ao Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá. Segundo Prefeitura Municipal, a proposta chegou a ser formalizada ao Exército Brasileiro, que elencou a instalação em outras regiões de maior incidência da doença diante do tamanho territorial do Brasil.
Sobre a alternativa, Gilberto Figueiredo, afirmou que na época, o Estado adotou a estratégia de ampliar os leitos dos hospitais estaduais e municipais, mas reforçou que será bem-vinda a iniciativa de um Hospital de Campanha.
“O Governo do Estado entendeu como estratégia criar leitos de UTI, leitos de enfermaria em hospitais existentes no Estado, seja em hospitais estaduais ou municipais em vez de contratar um hospital de Campanha, com isso, praticamente quadriplicou a capacidade do hospital de Campanha, construímos em 45 dias uma instalação perene. Mas, a decisão de Hospital de Campanha qualquer prefeito pode tomar, qualquer decisão ela é bem-vinda”, afirmou.
Gilberto Figueiredo também elogiou a prefeita Lucimar Campos pela iniciativa de criar 10 novos leitos no Hospital e Pronto-Socorro de Várzea Grande para pacientes não Covid-19.
“Em relação aos leitos de UTI, muito importante, está de parabéns a prefeita Lucimar pela criação desses 10 leitos de UTI para as outras enfermidades, porque ao longo da pandemia, é importante frisar, que as pessoas não deixaram de ter AVC, ter ataque cardíaco, acidentes, traumatismo craniano, e esses eventos exigem também um leito de UTI, e ai, nesse momento de pandemia faltam leitos para outras enfermidades”, disse o secretário.
Já sobre a estratégia do município de encaminhar os pacientes covid-19 para os hospitais do Estado, o secretário frisou: “Esses leitos de UTI são para todos os mato-grossenses não tem um carimbo para morador de um determinado município. Seja onde ele estiver que precisar de assistência do Estado e tiver que ser transferido será transferido para ir para Cuiabá, para Várzea Grande, onde tiver um leito do SUS”, enfatizou.
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