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Cidades Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2019, 08:00 - A | A

Quinta-feira, 07 de Fevereiro de 2019, 08h:00 - A | A

interrogatório

Tenente acusada de torturar aluno que morreu após treinamento será ouvida em abril

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Izadora Ledur

Izadora Ledur

O juiz da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, Wladymir Perri, designou para o dia 16 de abril a audiência que irá ouvir a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada pelo crime de tortura e afogamento, que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro ocorrida no final de 2016.

Conforme o despacho do magistrado, assinado na última segunda-feira (04.02) a audiência será realizada às 13h30 na 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar, no Fórum de Cuiabá.

Ela será ouvida mais de dois anos após a morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro. Um dos motivos da demora em ouvir a tenente foi os diversos atestados médicos apresentados por ela que ocasionou no adiando da audiência.

Izadora Ledur chegou a ficar afastada quase dois anos do trabalho alegando problemas de saúde, mas retornou em janeiro deste ano.

Leia Mais - Ledur volta a trabalhar no Corpo de Bombeiros

Entenda - Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a tortura e afogamento, que resultou na morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro aconteceu no dia 10 de novembro de 2016 durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso realizado na Lagoa Trevisan em Cuiabá.

Na denúncia cita que Rodrigo foi submetido a sessões de afogamento durante a travessia da lagoa. Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu dias depois.

Após ser denunciada criminalmente, Izadora chegou a usar tornozeleira durante três meses, mas o equipamento foi retirado.

Em dezembro de 2017, a então juíza da Sétima Vara Criminal, Selma Rosane Arruda (atualmente senadora da República), negou o pedido de absolvição sumária (antes da fase final do processo) formulado pela defesa da tenente Izadora apontando que existem indícios de autoria e materialidade relacionado a tenente referente a morte de Rodrigo Claro, como já demostrado pelo Ministério Público Estadual no processo.

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