Nos primeiros sete meses de 2025, órgãos, autarquias e Prefeituras de Mato Grosso realizaram 7.211 contratações diretas, totalizando R$ 18.008.026.313,68 (bilhões) em valores homologados, segundo dados do Radar de Controle Público do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). O montante representa um volume expressivo de recursos públicos contratados sem licitação formal, por meio de dispensa, inexigibilidade ou outras modalidades previstas em lei.
O número de contratações diretas já supera os dados registrados em anos anteriores. Em 2024, por exemplo, o total homologado foi de R$ 960 milhões, cerca de 18 vezes menor que o volume movimentado neste ano até 31 de julho, data da consulta do . A tendência preocupa órgãos de fiscalização e reforça o alerta sobre a necessidade de critérios rígidos de transparência e controle em contratações sem concorrência pública.
Entre os tipos de contratação direta, a maioria foi realizada por dispensa de licitação, que representou 43,5% do total, seguida por inexigibilidade (36%) e adesão à ata de registro de preços (15,8%). O chamamento público aparece com 4,6%.
O ranking de unidades gestoras que mais contrataram diretamente é liderado pela Prefeitura de Primavera do Leste, com 249 contratações, seguida por Várzea Grande (101), Sorriso (101), Alta Floresta (144), Santa Carmem (176), Nova Mutum (88), São José dos Quatro Marcos (101), e outros municípios e órgãos estaduais. A cidade de Várzea Grande também lidera em valores, com R$ 779,2 milhões homologados.
Do lado dos fornecedores, empresas e entidades como a Ctyan Pavicar e Cia Ltda, a Organização de Assistência Técnica à Agricultura Familiar (Unifam), a Associação Caminhando para o Futuro e diversas OSCs aparecem entre os principais contratados.
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