O Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou nessa terça-feira (12.03) um relatório com 14 falhas na estrutura no Hospital Metropolitano de Várzea Grande.
De acordo com o órgão fiscalizador, o levantamento foi realizado em 2018 no hospital do município e na Ouvidora-geral do Sistema Único de Saúde de Mato Grosso (SUS).
A auditoria encontrou 14 deficiências na infraestrutura hospitalar estadual, entre elas: aparelhos de ar condicionado com defeitos, mobiliário danificado, computadores estragados, extintores de combate a incêndio insuficientes, problemas de limpeza, infiltrações e rachaduras nas paredes, problemas no teto, entre outros.
Sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde, o Hospital Estadual "Lousite Ferreira da Silva", mais conhecido como Metropolitano de Várzea Grande, sofreu intervenção em maio de 2014 e retomada da gestão a partir de 28 de junho de 2017.
No período anterior à intervenção, o hospital esteve sob a gestão do IPAS – Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde. Sua função é atendimento ambulatorial, internação (Ortopedia, Buco-maxilo Facial, Gastroenterologia, Cirurgia Geral, Clínica Geral e Crônicos), serviço de apoio diagnóstico terapêutico, urgência e considerado de nível de atenção de média e alta complexidade.
Na Ouvidoria-Geral do SUS/MT foram identificadas 12 irregularidades na infraestrutura, segundo o TCE.
Os auditores encontraram problemas no ambiente da sala de teleatendimento, fiações elétricas expostas em várias salas, ventilação insuficiente, mobiliário danificado, problemas na Central Telefônica (0800), falta de atualização e manutenção do sistema Ouve SUS e falta de acesso ao Sistema Ouvidor do SUS. Atualmente, o sistema de gestão e cidadania do SUS estadual integra a estrutura organizacional do Conselho Estadual de Saúde. Seu papel é nortear as avaliações da gestão pública, as opiniões geradas pelos usuários dos serviços públicos de saúde, na busca de humanizar e garantir soluções referentes às ações e serviços oferecidos à população.
Conforme o relator dos dois processos, conselheiro Isaías Lopes da Cunha, os planos de ações determinados ao gestor estadual de Saúde foram homologados e agora passam a ser monitorados pelo TCE. (Com informações TCE/MT).
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