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Cidades Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015, 07:00 - A | A

Quarta-feira, 12 de Agosto de 2015, 07h:00 - A | A

Racismo

Superintendente da Cultura de VG, Gisa Barros é acusada de cometer racismo contra servidora

Segundo Noemi, duas alunas que ouviram o racismo de Gisa contra ela, a acompanharam à Delegacia como testemunha.

Edina Araújo & Rojane Marta/VG Notícias

A superintendente da Secretaria de Cultura de Várzea Grande, suplente de vereadora Gisa Barros, é acusada de cometer racismo contra uma servidora do município.

De acordo com Boletim de Ocorrência (BO) registrado na 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, pela servidora Noemi de Almeida Assis, em 10 de julho deste ano, às 13 horas, Gisa teria iniciado uma discussão com a suposta vítima (Noemi), na Casa de Artes do município, localizada na avenida Couto Magalhães, e cometeu o crime de discriminação racial.

Noemi está lotada na Secretaria Municipal de Educação, Cultura do município, desde 01 de junho, no cargo em comissão de gerente de Educação de Jovens e Adultos. Porém, o ato de sua nomeação (713/2015) foi publicado somente em 07 de agosto.

No BO, Noemi relatou que Gisa a persegue desde que assumiu o cargo. Segundo Noemi, a superintendente chegou a sumir com o certificado de 22 alunos para acusá-la.

 “Comunicou que trabalha na Casa de Artes, que a suspeita é sua superintendente, que há algum tempo vem sendo perseguida pela suspeita, que entre outras afirmações e provocações, a suspeita dizia a todos: minha honra será tirar essa negra daqui, que em certa ocasião a suspeita, visando prejudicar a comunicante sumiu com certificados de 22 alunos, acusando a comunicante” diz trecho do BO.

Em entrevista ao VG Notícias, Noemi confirmou o relatado no Boletim de Ocorrência e ainda acusou Gisa de ter chamado a Guarda Municipal para constrangê-la e obrigá-la a assinar um documento onde se comprometia a não comparecer mais na Casa de Artes.

“O que eu achei o cúmulo do absurdo foi nesse dia que eu fiz o BO. Ainda não tinha saído minha nomeação por conta de todas essas brigas, e ela levou quatro policiais lá na Casa de Artes e chamou a Guarda Municipal para ir lá, me forçar a assinar um documento onde eu teria que me comprometer a não pisar mais lá (Casa de Artes)” disse.

Segundo Noemi, duas alunas que ouviram o racismo de Gisa contra ela, a acompanharam à Delegacia como testemunha. Ela prometeu representar Gisa Barros criminalmente pelo crime de racismo. 

Saída de Capilé - Ainda, de acordo com Noemi, um dos motivos de Osmar Capilé, ex-superintendente de Educação municipal, pedir exoneração do cargo é por conta de “provocações de Gisa Barros”.

Ela afirmou que Gisa não aceita ordens, e sempre se colocou acima de Capilé que era seu superior, e ainda, que em um determinado dia, teria rasgado um documento e jogado na cara de Capilé. 

“Ela não queria que o doutor Capilé assinasse documento nenhum, porque com ela é assim, eu mando, eu faço, aqui tem que passar por mim, se eu não assinar não vale nada, ela rasgou o termo sobre o meu horário de trabalho, porque ela disse que a assinatura do Capilé não valia nada, e disse que pra ela não valia nada o documento” contou Noemi.

Depois do desentendimento entre Gisa e Noemi, a secretária de Educação do município, Zilda Pereira Leite, trouxe a servidora Noemi para a sede da Secretaria a fim de evitar mais transtornos.

Outro lado – Ao VG Notícias, Gisa Barros negou todas as acusações, disse ser uma pessoa que fala manso, calma e jamais gritaria com alguém, pois não é de seu feitio.

Quanto a chamar a Guarda Municipal para obrigar a servidora a assinar o termo para não comparecer à Casa de Artes, Gisa disse que tem conhecimento do caso, mas que quem chamou a guarnição foi à coordenadora da Casa de Artes, Ana Paula. Porém, Gisa se recusou a informar a reportagem do VG Notícias, o número do celular da servidora e disse que naquele momento, Ana Paula não estaria na Casa de Artes. Confira abaixo Boletim de Ocorrência.

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