Inaugurado em 1998, o Terminal André Maggi, em Várzea Grande, se transformou em um local sujo, quente – e os passageiros do transporte coletivo ainda tem que dividir o espaço, que já é inadequado, com ambulantes que tomaram conta do terminal, e não há nenhuma fiscalização por parte do Poder Público Municipal.
Cerca de 80 mil passageiros transitam no local ao dia - e precisam dividir os precários espaços com ambulantes, que começa já na porta de entrada do terminal. A situação se agrava ainda mais, por conta da pandemia da Covid-19, para manter as recomendações sanitárias como o distanciamento obrigatório de 1,5 metros e distribuição de álcool em gel.
Em 2017, o Ministério Público do Estado (MPE), recomendou que a Prefeitura Municipal notificasse a retirada dos vendedores ambulantes, no prazo de 30 dias. No entanto, a medida funcionou por algum tempo, mas em seguida eles [ambulantes] retornaram e tomaram conta de vez do Terminal.
Os comércios no local variam entre vendas de salgados, guloseimas, sucos, refrigerante, água, banana, batata, milho, folhas, materiais eletrônicos para celular (fone de ouvidos, carregador, capinha), guarda-chuva, máscaras, até mesmo meias, perfumes, roupas entre outros. Alguns circulam apenas com carrinhos, ou pequenas placas com seus produtos pendurados, já outros, possuem até mesmo local fixo, com bancada montada, contendo balcão, suqueiras, estufas, baleiros, e uma grande variedade de produtos.
A reportagem do oticias conversou com passageiros que usam o transporte coletivo, e disseram que só transitam naquele local quem realmente precisa e não conta com outro meio de locomoção, pois o local é insalubre e até “nojento”.
Um dos passageiros disse que por conta do calor, em determinados momentos, perto das barracas ficam cheio de moscas e abelhas, pois as pessoas jogam restos de café, suco, salgado nas latas de lixo, atraindo insetos.
A reportagem do oticias entrou em contato com alguns responsáveis pelo local para saber o motivo de a Prefeitura Municipal não ter seguido a recomendação do Ministério Público (MPE), em 2017, que seria notificar e solicitar a retirada dos vendedores ambulantes, no prazo de 30 dias. No entanto, como apurado pelo
oticias, eles até chegaram a sair por um tempo, contudo, sem fiscalização, eles retornaram e tomaram conta de vez do Terminal.
Sobre as diversas promessas de desativação do terminal, o secretário municipal de Serviços Públicos, Breno Gomes, justificou que aguardava a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) em relação às obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que ficou decidido pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT).
A respeito dos ambulantes, ele foi questionado por diversas vezes, no entanto, não respondeu à reportagem, assim como não atendeu as ligações.
Já o secretário de Comunicação, Marcos Lemos, ao ser questionado quem poderia dar mais informações detalhadas em relação aos ambulantes do terminal, ele disse que seria com a MTU.
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