A partir desta sexta-feira (17.10) os motoristas de Cuiabá que excederem a velocidade permitida ou que avançarem o sinal vermelho nos novos pontos de fiscalização eletrônica deverão ser multados entre R$ 85,17 e R$ 574,62 e devem perder de quatro a sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os 18 equipamentos eletrônicos de monitoramento de trânsito - um a menos que o previsto - instalados em seis das principais avenidas da cidade começam a funcionar de forma definitiva a partir desta data. O único que deixou de ser instalado ficaria na Avenida Miguel Sutil, próximo ao trevo de acesso ao Jardim Cuiabá. A mesma avenida, no entanto, tem outros seis aparelhos de fiscalização instalados.
A prefeitura de Cuiabá instalou lombadas eletrônicas nas avenidas Beira-Rio (2), Mato Grosso (2) e General Melo (1). Os radares fixos foram instalados nas avenidas Miguel Sutil (6), Beira-Rio (2) e República do Líbano (2); e os detectores de avanço semafórico foram colocados na Avenida Generoso Ponce (2) e Avenida General Melo. A sinalização de todos os equipamentos já foi instalada, segundo informações da prefeitura.
Os aparelhos para multar quem ultrapassa o sinal vermelho, entretanto, não irão funcionar entre 22h e 5h59, por uma questão de segurança aos motoristas. Porém, se os condutores ultrapassarem a velocidade permitida, serão multados.
Todos os equipamentos foram aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem). Sobre o radar que deixou de ser instalado na Avenida Miguel Sutil, que ficaria perto do Círculo Militar, a prefeitura informou que o serviço não foi executado por conta do recapeamento da pista, feito pelo governo do estado.
Os equipamentos instalados funcionaram de forma provisória, emitindo multas educativas, entre os meses de agosto e outubro. Neste período foram registradas cerca de duas mil multas educativas pelas lombadas eletrônicas colocadas na Avenida Beira-Rio.
A instalação dos aparelhos faz parte de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre a prefeitura e o Ministério Público do estado (MPE) em julho de 2011. O objetivo é diminuir o número de acidentes de trânsito, um dos principais motivos de internação no Pronto-Socorro.
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