O Ministério Público Federal (MPF), abriu inquérito para apurar possíveis falhas na fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no aeroporto de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. O Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco é administrado pela Secretaria de Transporte e Trânsito de Rondonópolis.
O inquérito tem o objetivo, conforme portaria 03/2016, de “apurar possíveis irregularidades na fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil no aeroporto Maestro Marinho Franco, e sua relação com o aumento de acidentes aéreos.”
Segundo o procurador Guilherme Rocha Göpfert, alguns mecanismos de segurança são primordiais em qualquer aeroporto e que em Rondonópolis ainda não contém, como é o caso do Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão (PAPI).
De acordo com Göpfert, o acidente envolvendo um voo da companhia aérea Passaredo no dia oito de janeiro deste ano, e também recorrentes desvios de voos para as cidades próximas, demonstraram a urgência na PAPI e Sistema de Aproximação por GPS (RNAV).
“Pedimos a recomendação para a Prefeitura e para Secretaria de Transportes e estamos acompanhando, espero que as melhorias sejam feitas. Atualmente, o aeroporto não atende normas de segurança para o período noturno e chuvoso”, disse o promotor federal.
O promotor ainda contou que, algumas obras estavam sendo feitas para melhoria do aeroporto, porém, tiveram que ser paradas por irregularidades em outubro de 2015. “No decorrer dos anos, Rondonópolis cresceu, porém o aeroporto está aquém de ser o ideal para a cidade”, falou.
Outro lado – Ao VG Notícias, o secretário de Trânsito e Transportes, Argemiro José Ferreira, disse que “os materiais de segurança já foram licitados”, porém, ainda não tem a data que os equipamentos serão colocados.
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