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Cidades Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 17:17 - A | A

Segunda-feira, 30 de Junho de 2025, 17h:17 - A | A

Após protestos

Após protesto, Abilio pedirá novo levantamento sobre famílias no Contorno Leste

Mais de 2.500 famílias vivem em situação irregular na região

Isadora Sousa & Angelica Gomes/VGN

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), afirmou nesta segunda-feira (30.06) que vai solicitar à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) um novo estudo para reavaliar a situação das famílias que vivem no Contorno Leste. A área, atualmente ocupada de forma irregular, está em litígio e sob análise do Poder Judiciário.

Segundo o prefeito, o levantamento atual da Setasc aponta que mais de 2.594 famílias vivem na região, mas apenas 172 teriam direito à regularização fundiária. Isso porque muitos ocupantes estariam em imóveis que não lhes pertencem ou teriam condições financeiras que os excluem dos critérios para receber a doação do lote.

“Estamos solicitando uma nova análise da situação, que a Assistência Social verifique novamente, já que muitas crianças e idosos vivem ali. A partir daí, fazer um levantamento adequado daquele local”, disse Abílio à imprensa.

O prefeito ressaltou que o número real de famílias com direito à regularização é essencial para definir as próximas medidas. “Se forem 172 famílias, é possível realocar ali perto. Mas se forem 1.500, aí é necessário avaliar onde será feita essa realocação. Essa decisão não pode ser tomada precipitadamente”, destacou.

Abílio afirmou ainda que, caso o novo relatório aponte a possibilidade de compra dos lotes, a Prefeitura buscará apoio de deputados estaduais e federais para garantir recursos por meio de emendas parlamentares. “Se houver possibilidade de compra, vamos atrás de emendas para viabilizar a aquisição”, concluiu.

Na manhã desta segunda (30), centenas de pessoas se reuniram em frente à sede da Prefeitura de Cuiabá para protestar contra a falta de moradia e cobrar soluções do prefeito Abilio Brunini. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes exigiram políticas públicas para atender as famílias em situação de vulnerabilidade.

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