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Cidades Domingo, 30 de Agosto de 2015, 13:40 - A | A

Domingo, 30 de Agosto de 2015, 13h:40 - A | A

Gestão Galindo

MP investiga superfaturamento de 578%

O valor cobrado pela empresa para a prestação dos serviços ao município teria sido exorbitante

Lucione Nazareth/VG Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE) instaurou um inquérito civil contra a Prefeitura de Cuiabá para investigar possíveis pagamentos ilegais para a empresa que gerenciou o Pronto-Socorro da Capital durante a gestão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB).

De acordo com denúncia formulada pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed/MT), o então prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, contratou em 2012 a empresa IGSR Assessoria e Consultoria Empresarial, pelo valor de R$ 190 mil mensais, para ficar responsável pelo gerenciamento dos serviços prestados no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Consta na representação, que o valor cobrado pela empresa para a prestação dos serviços ao município foi exorbitante, uma vez que, segundo a Comissão em Defesa da Saúde Pública, o valor foi 578% maior que o valor do mercado, o qual seria de R$ 28 mil mensais, na época da contratação.

Conforme o procedimento, em diligência preliminar, constatou-se que nos anos de 2012 e 2013 (gestão Mauro Mendes) a Prefeitura de Cuiabá despendeu pagamentos no total de R$ 1.528.811,63 milhão, em favor da empresa IGSR, valor este apontado como pago também acima do preço do praticado.

Em decorrência aos fatos, o MP instaurou um inquérito civil para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e dano ao erário municipal de Cuiabá em virtude da contratação da empresa IGSR.

Além disso, o Ministério Público determinou que a Prefeitura de Cuiabá envie o processo de todos os pagamentos feito à empresa e que a IGSR Planejamento encaminhe um relatório detalhando mês a mês, de todas as atividades e serviços prestados ao longo da execução do contrato, a relação, se for o caso, de todos os empregados e colaboradores que trabalharam em razão do contrato, indicando nome, endereço, qualificação e período trabalhado, informe a quais hospitais prestaram serviços similares, informando sua remuneração e o período.

O MP oficiou os ex-secretários de Saúde da Capital, Huark Douglas Correia; Larmatine Godoy Neto e Kamil Fares, sobre a denúncia e, ao mesmo tempo, oportunizando-lhes que prestem informações sobre a contratação da empresa IGSR Planejamento para gerir o Pronto-Socorro, como também que o Sindicato dos Médicos envie documentos que norteam a conclusão sobre o suposto valor exorbitante do contrato firmado com a empresa IGSR.

Importante destacar que a referida empresa deixou de prestar serviços ao Pronto-Socorro de Cuiabá em abril de 2013.

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