A Justiça não conseguiu localizar imóvel do empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior – o Júnior Mendonça -, localizado em Várzea Grande para avaliação e bloqueio judicial de até R$ 4 milhões os bens na Ação Civil Pública derivada da Operação Ararath.
Consta dos autos, que em janeiro de 2017, o juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, mandou bloquear até R$ 4 milhões os bens de Júnior Mendonça, do ex-deputado José Riva, do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, entre outras pessoas ligadas a suposta negociação de uma das vagas para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT).
Respondem pela ação e tiveram valores bloqueados também o conselheiro afastado do TCE, Sérgio Ricardo; o ex-conselheiro Alencar Soares Filho, o ex-governador Silval Barbosa, o ex-secretário Eder Moraes Dias, o ex-deputado Humberto Melo Bosaipo e Leandro Valoes Soares.
Em 29 de maio, juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, negou um pedido do empresário e desbloquear seus bens, como também determinou avaliação de um imóvel dele, localizado em Várzea Grande, e que foi bloqueado judicialmente para saber ocorrência de suposto excesso, ou seja, saber se o imóvel tem valor superior a quantia a ser bloqueada por força judicial.
Porém, conforme os autos o oficial de justiça não conseguiu localizar o imóvel para fazer a avaliação do mesmo.
“Certifico, que de posse do mandado, não foi possível proceder a AVALIAÇÃO do referido imóvel, uma vez que é necessário a juntada da CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR E ÔNUS do imóvel, é necessário que o AUTOR indique a localização do imóvel objeto da determinação deste Juízo, no mandado não consta nenhum ponto de referência do imóvel nem os limites dos imóveis confinantes, por este motivo não foi possível localizar o IMÓVEL A SER AVALIADO”, diz trecho extraído da decisão.
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