O impasse salarial dos professores do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) ainda não teve fim, e nesta quarta-feira (22.03), os educadores completam três dias de greve.
Por meio das redes sociais, os funcionários afirmam que em 03 de fevereiro, data marcada para o início do ano letivo, não haverá aula na Universidade, e o dia será marcado por protestos, já que não houve solução do problema salarial.
“Eles lotam nossas salas de aula com muitos alunos todos os semestres. Turmas lotadas. Trabalhamos dobrado ou triplicado em muitos casos. O último semestre foi um semestre de sobrecarga de trabalhos e muitas cobranças por parte da gestão acadêmica do Univag. Burocracias institucionais demasiadas. Muita pressão com prazos curtos. Trabalhamos bovinamente sem receber desde o mês de outubro. Cumprimos nossas obrigações e a gestão financeira da instituição não. Sonegaram nossos salários”, afirma nota.
Impasse: A justiça do Trabalho mandou bloquear as contas do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), para que assim a instituição possa pagar os débitos salariais com os professores.
A decisão ocorreu após a juíza Graziele Cabral Braga de Lima, da 1ª Vara do Trabalho de Várzea Grande, acatar parcialmente na quinta-feira (16.01), o pedido de liminar formulado Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae/MT) por meio da ação civil pública proposta na terça-feira (14.01).
De acordo com a decisão, qualquer valor depositado na conta da instituição oriundo de pagamento de matrículas, mensalidades ou outros serviços, só poderão ser utilizados pela Univag, por meio de permissão da Justiça.
Univag – O Centro Universitário alega que o atraso ocorreu devido ao bloqueio do valor do Fies repassado pelo Governo Federal. Porém, fontes do VG Notícias afirmam que a universidade já conseguiu uma liminar favorável liberando a verba, o que poderia solucionar o impasse antes do início do ano letivo.
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