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Cidades Quinta-feira, 07 de Abril de 2016, 23:05 - A | A

Quinta-feira, 07 de Abril de 2016, 23h:05 - A | A

Mato Grosso

Governo terá que arcar R$ 37 milhões para VLT rodar

Segundo o relatório, no primeiro ano de operação, o VLT deverá ter um custo anual de R$ 84.746.939,00

Rojane Marta/VG Notícias

Promessa de modernização para Cuiabá e Várzea Grande, o Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT), pode “afundar” financeiramente o governo do Estado, caso seja concluso e colocado em funcionamento, foi o que apontou auditoria da empresa KPMG.

A auditoria, contratada pelo governo do Estado e apresentada na tarde desta quinta-feira (07.04), mostrou que anualmente, após a conclusão do VLT, o Estado terá que desembolsar mais de R$ 37 milhões para colocar o novo modal para funcionar.

Segundo o relatório, no primeiro ano de operação, o VLT deverá ter um custo anual de R$ 84.746.939,00 (incluindo todos os gastos necessários para manter a operacionalização do modal), com uma arrecadação estimada de R$ 51.211.411,00, ou seja, para o funcionamento do modal seriam necessários um aporte de R$ 37.570.000,00, por parte do governo do Estado.

Além disso, a auditoria assinalou que a obra, orçada inicialmente em R$ 1,447 bilhão, sendo que 80% do valor já foi quitado, deve custar mais R$ 602 milhões aos cofres públicos para conclui-la.

Vale destacar, que o Consórcio VLT Cuiabá, responsável pela obra, cobra R$ 1,135 bilhão para terminar de executar a obra.

O insucesso na conclusão do VLT, pode estar relacionado, conforme o relatório, aos gastos excessivos e sem planejamentos da gestão anterior. Segundo a auditoria, nove composições de vagões foram comprados além do necessário para a operação do modal, ou seja, dinheiro jogado fora.

Os relatórios serão entregues à Justiça Federal, que decidirá os “rumos” do VLT. Clique abaixo e confira relatórios: Relatório auditoria KPMG sobre VLT- Produto 2  Relatório auditoria KPMG sobre VLT- Produto 3

Entenda - O VLT deveria ter sido entregue em junho de 2014, antes do início dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá. Porém, os sucessivos atrasos levaram o governo a fazer um aditivo prevendo o término para 31 de dezembro do mesmo ano, mas, as obras foram paralisadas antes mesmo deste prazo. A atual gestão estadual discute a questão na Justiça, uma vez que o consórcio construtor cobra, pelo menos, R$ 1,1 bilhão para a finalização da obra.

O consórcio VLT Cuiabá venceu a licitação realizada em junho de 2012, na modalidade do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que não permite aditivos, por R$ 1,447 bilhão. Deste total, R$ 1,066 bilhão já foram pagos pelo governo do Estado.

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