O Terminal André Maggi, em Várzea Grande, deixa passageiros do transporte coletivo, assim como os vendedores ambulantes, que hoje ocupam 10% do local, em uma situação vulnerável, em decorrência da Covid-19.
O Poder Público municipal, ‘fechou os olhos’ para o que acontece no Terminal André Maggi, tomada por ambulantes e sem nenhuma fiscalização na questão de vigilância sanitária. Os usuários do transporte coletivo tem acesso aos alimentos que são vendidos lá dentro, jogam restos de lanches, refringentes e sucos nos latões de lixos abertos, que deixam o local adequado e favorável às moscas e outros tipos de insetos.
A Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, responsável pela fiscalização da postura no município, não dá conta de pôr ordem no local. Desde 2017, existe a promessa de melhorar o terminal – mas nunca passou de conversa. Sempre as mesmas desculpas.
Em 2017 foram notificados para que obedecessem as recomendações da vigilância sanitária, contudo, não houve fiscalização e nem acompanhamento do Poder Público no local - e os ambulantes tomaram conta livremente, sem obedecer às regras.
A reportagem do oticias recebeu diversas reclamações de usuários do transporte coletivo que relataram o descaso e desrespeito com quem precisa do terminal. O comércio desenfreado, a falta de fiscalização teriam tornado o local insalubre para quem precisa ficar até horas à espera de ônibus.
“Convivemos com insetos e mau cheiro, pois em todas as lixeiras contém restos de comidas e bebidas e o pior de tudo é que os latões de lixos estão sem tampa, abertos. Eles não percebem o perigo que é, pois tem ratos e pode até causar leptospirose, causada pela urina de animais infectados, principalmente roedores. Além disso, não podemos nem usufruir dos bancos, pois a aglomeração está em todo lugar. O pessoal da limpeza, mal tem espaço para fazer a higiene”, desabafou um passageiro.
Outro lado - O secretário municipal de Serviços Públicos, Breno Gomes, confirmou à reportagem do oticias na quinta-feira (07.12), que nos primeiros dias da nova gestão, uma fiscalização foi realizada no terminal, e segundo o secretário, alguns ambulantes foram retirados durante a operação. “Vamos reforçar essa fiscalização, pois eles estão aumentando a cada dia. Então, vamos ter que montar uma força-tarefa para barrar esses vendedores ambulantes”, declarou Breno.
A reportagem entrou em contato com a Vigilância Sanitária, mas a resposta é que a equipe está em transição e não tem responsável ainda.
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