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Cidades Sábado, 27 de Setembro de 2025, 14:00 - A | A

Sábado, 27 de Setembro de 2025, 14h:00 - A | A

25% é contra

Enquete mostra maioria favorável à lei que veta trans em esportes femininos em Cuiabá

Dos 417 votos contabilizados, 75% dos participantes concordam com a lei

Nicolle Ribeiro/VGN

Em alta nas últimas semanas, a Lei Municipal n° 7.355/2025 – que determina que somente o sexo biológico seja considerado critério para definição de gênero em competições esportivas oficiais, sancionada pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) – segue gerando debates. No entanto, apesar da polêmica, uma enquete realizada pelo revelou que grande parte da população é a favor da medida.

Dos 417 votos contabilizados até o fechamento da matéria, 75% dos participantes concordam com a lei, enquanto 25% se disseram contrários.

Entre os favoráveis, muitas justificativas estão ligadas à força desproporcional entre os gêneros. “Concordo plenamente, pois a força é desproporcional a nós, mulheres”, afirmou uma internauta.

Outro ponto levantado pelos internautas é a criação de uma categoria própria para mulheres trans, sob a justificativa de que, apesar de concordarem com a medida, o correto seria uma modalidade “especial”, para que elas também possam participar de competições oficiais.

“Eu concordo, mas seria viável se criasse uma modalidade especial. Aí ficaria bonito e legal”, apontou um. Outro participante declarou ainda que o ideal é criar uma categoria própria, mas que isso não deve abrir espaço para desrespeito e discriminação. “O ideal seria que fosse criada uma categoria própria, mas isso não deve abrir espaço para desrespeito e discriminação como vem sendo feito!”.

Em contrapartida, os que se posicionaram contra afirmam que, após tratamentos hormonais, mulheres trans não possuem mais a mesma força física de homens cisgênero.

“Mulheres trans em tratamento hormonal não possuem, de forma alguma, força física igual à de um homem cis. A taxa de testosterona é superbaixa, muitas vezes zero. Vocês deveriam estudar mais sobre isso”, destacou um internauta.

Outros participantes defenderam que a discussão deveria se basear em ciência, e não em preconceito: “A gente não tem que ter opinião sobre isso, quem deve deliberar são os médicos e cientistas”.

Reações oficiais

A lei é de autoria do vereador Rafael Ranalli (PL) e foi sancionada por Abilio Brunini em (15.09). O prefeito defende que a norma não tem caráter discriminatório, mas de proteção às mulheres. “Assim como não aceitamos que uma mulher seja agredida por um homem, também não podemos permitir que haja disputa desproporcional no esporte”, declarou.

Entidades como a Defensoria Pública de Mato Grosso e a Associação da Parada do Orgulho LGBTQIA+ já ingressaram com ação civil pública pedindo a suspensão da norma, considerada inconstitucional por excluir pessoas trans do esporte e impor sanções severas a entidades e atletas.

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