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Cidades Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018, 10:12 - A | A

Quinta-feira, 01 de Fevereiro de 2018, 10h:12 - A | A

por 20 dias

Bombeiros suspendem investigação contra tenente por morte de aluno

Lucione Nazareth/ VG Notícias

Izadora Ledur

Izadora Ledur de Souza Dechamps

Os trabalhos do Conselho de Justificação, responsável pelo Procedimento Administrativo que apura a conduta da tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur de Souza Dechamps, acusada da morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, foram suspensos.

Em 31 de maio de 2017, o Corpo de Bombeiros abriu procedimento para investigar a conduta da tenente na morte de Rodrigo Claro, com previsão de encerramento dos trabalhos no prazo de 45 dias. Porém, as investigações foram suspensas devido licenças médicas apresentadas por Izadora, atrasando a apuração dos fatos.

Segundo Ofício nº 026/CG/2018, publicado no Diário Oficial do Estado (IOMAT), as investigações voltaram a ser suspensas pelo período de 20 dias, no entanto, no ato não foram publicados os motivos.

Importante destacar que as investigações por meio de Conselho de Justificação têm prazo de até 45 dias para emitir um relatório a respeito do procedimento aberto contra Izadora Ledur. Durante os trabalhos, é exigida a presença da investigada em cada sessão do conselho, existindo a possibilidade do processo seguir à revelia se não houver resposta.

Izadora Ledur de Souza é réu na ação criminal que responde pelo crime de tortura e afogamento, que resultou na morte do aluno Rodrigo Claro ocorrida no final de 2016. O processo tramita na  7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Entenda - Conforme denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a tortura e afogamento resultou na morte do aluno Rodrigo Claro, em 10 de novembro de 2016, durante treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural do 16º Curso de Formação de Soldado Bombeiro do Estado de Mato Grosso, realizado na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.

Na denúncia cita que Rodrigo foi submetido a sessões de afogamento durante a travessia da lagoa. Ele chegou a ser hospitalizado, mas morreu dias depois.

Após ser denunciada criminalmente, Izadora chegou a usar tornozeleira durante três meses, mas o equipamento foi retirado.

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