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 Funcionário do DAE sofreu acidente, está acamado e sofre com falta de água 

 

 

O drama da falta de água em Várzea Grande vem cada dia mais afetando no dia-a-dia do cidadão e até mesmo funcionário concursado do Departamento de Água e Esgoto (DAE/VG) vem enfrentando de perto o problema, tendo que gastar semanalmente R$ 135,00 para não ficar com a caixa de água vazia.

Ao , a técnica de enfermagem, A.A.D.S, esposa do servidor (que não terá o nome revelado), disse que eles se mudaram em janeiro deste ano para uma casa no bairro Parque Paiaguás, e desde então sofrem com a falta de água, tendo que recorrer aos caminhões-pipas.

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Ela relatou que há 1 ano e seis meses o marido sofreu um acidente motociclístico em que quebrou os dois braços, fêmur, joelho e tíbia, impossibilitando de laborar no DAE/VG.

“Ele está acamado. Uns dois meses atrás veio um motorista aqui deixar uma água e eu pedi para ele que esperasse o meu irmão que estava na esquina, queria dar água para ele também. Mas, o motorista disse que só veio deixar a água porque meu marido era funcionário do DAE”, contou a moradora.

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Porém, segundo ela, nem sempre a autarquia envia água: “Na maioria das vezes temos que comprar água. Tenho que comprar água até mesmo para lavar as feridas do meu marido. Ele está com osteomielite crônica e vive no Pronto-Socorro e sob efeitos de antibióticos”, relatou Aldecina.

Ela contou ainda que em decorrência do problema de saúde do marido, gastos com água e medicamentos, semanalmente precisa fazer faxina para ganhar dinheiro extra para arcar com os custos e também para se sustentar. “Água é direito porque pago todos os meses pelos canos vazios. Precisamos resolver este problema. Queremos água”, disse a técnica de enfermagem.

Para agravar o problema, o recebeu vídeo mostrando um vazamento de água na avenida principal do bairro Parque Paiaguás, próximo ao depósito de verduras. 

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