Caso o calendário do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019 seja cumprido, a votação em segundo turno da Reforma da Previdência deverá ocorrer já na próxima quarta-feira. Isso porque a análise do texto principal da Reforma está prevista para acontecer nas duas últimas sessões de discussão, na terça (15) e quarta (16).
De acordo com o Governo, o objetivo da Reforma é reduzir o rombo nas contas da previdência Social e, segundo a Agência Senado, a estimativa de economia é de cerca de R$ 800 bilhões em dez anos.
Nesta segunda (14), o senador Paulo Paim (PT-RS) criticou o Governo Federal em Plenário, por não cobrar empresas que devem a Previdência Social. O senador citou uma matéria do O Globo, apontando que o endividamento cresceu 84% em seis anos.
Para Paim, se o Governo cobrasse os devedores, o país arrecadaria mais do que o previsto com a Reforma da Previdência em dez anos. Segundo a Agência Senado, dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional apontam que a dívida dos empresários e banqueiros com a União é de R$ 2,4 trilhões podendo chegar a R$ 3 trilhões.
“Assim é bom, não é? Devo, não nego, não pago. Depois, consideram [as dívidas] irrecuperáveis e fica tudo por isso mesmo. Mas vai ver se um pobre não vai para o tal do SPC. Não paga luz, não paga água, não paga prestação do carrinho ou de uma terrinha ou de um apartamento que comprou para ver se alguém vai considerar irrecuperável. Processam, cortam e tiram dele o bem. Algo está errado neste país”.
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