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No Alvo Domingo, 21 de Abril de 2024, 13:25 - A | A

Domingo, 21 de Abril de 2024, 13h:25 - A | A

ESTRABISMO DO GOVERNO

Governo de MT não consegue ver desmatamento de mais 80 mil hectares no Pantanal, mas "mira pobres pescadores"

Esta situação levanta questões sobre as prioridades do governo de Mato Grosso, que deveria representar os interesses do povo

O governo de Mato Grosso tem enfrentado críticas severas devido à sua aparente incapacidade de fiscalizar um desmatamento químico, com veneno usado na Guerra do Vietnã, pelo pecuarista Claudecy Oliveira Lemes, 52 anos, que consumiu impressionantes mais de 80 mil hectares, uma área equivalente ao tamanho da cidade de Campinas, em São Paulo. Em contrapartida, a mesma administração estadual propõe medidas rigorosas contra a pesca, ameaçando o sustento de milhares de famílias que dependem dessa atividade para sobreviver.

A disparidade é gritante: enquanto pescadores são privados de sua principal fonte de renda, fazendeiro envolvido em práticas predatórias de desmatamento parecem prosperar com o apoio financeiro do Estado, como denunciou, recentemente, o deputado Ludio Cabral, na Assembleia Legislativa, sobre a liberação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Esta situação levanta questões sobre as prioridades do governo de Mato Grosso, que deveria representar os interesses do povo.

O Ministério Público mostrou a gravidade dos crimes, caracterizada pelo uso reiterado de substâncias tóxicas e a destruição significativa da flora, e pediu a prisão preventiva para garantir a ordem pública e impedir a continuação das atividades ilícitas. Além disso, o pecuarista investiu mais de R$ 25 milhões em agrotóxicos e sementes para a prática do desmatamento, o que demonstra a capacidade de causar mais danos se permanecer em liberdade.

Leia matéria relacionadaMPE contesta decisão e pede prisão preventiva de pecuarista por crimes ambientais no Pantanal

Fazenda de 40,945 hectares de pecuária Barão de Melgaço MT A 180 KM DE RONDONÓPOLIS

"Todos os acessos via terra é feito por Rondonópolis MT, Luz elétrica e mais grupo de geradores, Pista de pouso gramada, Sede de alto padrão; 02 (dois) retiros, 58 (cinquenta e oito) açudes 10 km as margens do rio são Lourenço,11.000 hectares formada com capim brizantã, umendicula, MG5, mais 4.00 hectares a serem reformadas pastagens na parte alta da Fazenda. 11.000 hectares de pastagens nativas em varjão que pega uma lâmina ďgua de Janeiro até Maio, e de Junho até dezembro usa como pastagens, e com mais pastagens que é reserva, mas também pode usar como pastagens e do dividir com cercas; Todas infraestruturas de pecuária completa na sede com curral, e também nos retiros; 49 km de corredor, 60 (sessenta) divisões de pasto. Toda cercada (cercas novas) capacidade HOJE para 12.000 vacas, e se melhorar as outra 4.000 hectares na parte alta pode colocar 17.000 cabeças; Preço por hectare: 2.080 Valor: 85 milhões de reais", apontou investigação da delegada. 

"Fazenda no município de Barão de Melgaço MT a 140km da cidade de Barão de Melgaço com área de 21.000 há, sendo 10.000 hectares de Pantanal baixo, de pastagem nativa, e 11.000 hectares de Pantanal alto, com 6.000 formado com 02 sedes sendo a primeira na beira do rio São Lourenço com sede de alvenaria casa de funcionários, curral completo, pista de pouso, curral, várias divisões, itinerário de acesso por Mimoso e Rondonópolis BR 163".

Requerimento - Na sessão de quarta-feira (17.04), o deputado também cobrou explicações ao governador Mauro Mendes (União) e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Codem) por resoluções publicadas no Diário Oficial do Estado, que mostram que o pecuarista Claudecy Oliveira Lemes conseguiu aprovação para receber R$ 7,8 milhões em financiamentos com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). O pecuarista, que já recebeu R$ 5,2 bilhões em multas por crimes ambientais.Preço por hectare: 2.857,14 Valor: 60 milhões de reais".

Segundo Lúdio, o governador, que hoje se mostra indignado com o desmate químico no Pantanal, não poderia ter aprovado o financiamento em benefício do acusado. Ele enfatiza, que o Codem é presidido pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e que tem representante da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). “Aprovaram milhões em financiamento do FCO para esse pecuarista que já havia sido autuado por cometer crimes ambientais em Mato Grosso”, criticou.

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