Arquivo/Agência Brasil

Segundo pesquisadores, famílias de baixa de renda estão tendo dificuldades para adquirir máscaras de proteção e fazer testes de Covid
A pandemia tem revelado de modo acentuado o aumento da pobreza e da miséria em todo o país, conforme dados apresentados pelos pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).
De acordo com eles, embora todos possam estar expostos em algum grau pela Covid-19, os riscos e impactos têm sido mais acentuados nos grupos com mais vulneráveis, resultantes das desigualdades sociais e iniquidades em saúde.
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“Alguns grupos em grande desvantagem para cumprir as medidas de bloqueio, mitigação (distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos) e sanitárias (isolamento e quarentena), bem como no acesso aos serviços de saúde, incluindo exames diagnósticos, tratamento e reabilitação”, diz trecho de documento assinado pelos pesquisadores.
Conforme os pesquisadores, com elevação nos indicadores de insegurança alimentar e da fome, são questões fundamentais de saúde pública e de enfrentamento da pandemia, no qual é necessário adoção de políticas sociais, desde já combinadas com um Plano Nacional de Recuperação Econômica e Proteção Social, envolvendo políticas de geração de emprego e renda (como auxílio), além de iniciativas envolvendo toda a sociedade por meio de doações e ações de assistência social para o combate a fome na pandemia são fundamentais.
“Além disso, faz-se necessário prestar assistência a pessoas, famílias e grupos que tiveram suas vidas afetadas pela Covid-19, em função da necessidade de atendimento especializado visando suas recuperações e reabilitações, bem como decorrente das mortes que podem produzir um enorme impacto econômico e psicossocial”, diz outro trecho do documento.
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