O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nessa quarta-feira (06.01) que o Brasil tem asseguradas 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, desse total, 254 milhões serão produzidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com a AstraZeneca, e 100 milhões pelo Butantan, em parceria com a empresa Sinovac.
Eduardo Pazuello garantiu ainda que o Brasil já tem disponível cerca de 60 seringas e agulhas nos Estados e municípios, número, segundo ele, suficiente para assegurar a vacinação ainda neste mês de janeiro.
“Hoje o Ministério da Saúde está preparado e estruturado em termos financeiros, organizacionais e logísticos para executar o Plano Nacional de Operacionalização contra a Covid-19. O Brasil já tem disponível cerca de 60 milhões de seringas e agulhas nos Estados e municípios, ou seja, um número suficiente para assegurar a vacinação ainda neste mês de janeiro. Temos a garantia que da Organização Panamericana de Saúde [Opas] que receberemos mais 8 milhões de seringas e agulhas em fevereiro. Além de outras 30 milhões já requisitadas à Abimo [Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos], à associação dos produtores de seringas”, afirmou.
Ele ainda garantiu: “Asseguro que asseguro que todos os Estados e municípios receberão a vacina de forma simultânea, igualitária e proporcional à sua população”.
Segundo ele, por meio da medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), o Ministério da Saúde prevê a contratação de vacinas e de insumos, antes do registro sanitário ou da autorização temporária de uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o treinamento de profissionais para imunizar a população. Leia mais - Bolsonaro publica MP que permite compra de vacina sem aval da Anvisa
Pazuello informou que o ministério está em processo de negociação com os laboratórios Gamaleya, da Rússia, Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos, e Barat Biotech, da Índia. Contudo, especialmente sobre a Pfizer, o ministro afirmou que trabalha para a criação de um fundo caução para custear possíveis ações judiciais.
“Importante enfatizar, quanto a Pfizer que já disponibilizou suas vacinas em vários países mesmo em quantidade muito reduzidas que o Ministério da Saúde está trabalhando com os representantes da empresa para resolver as imposições que não encontram amparo na legislação, dentre elas, a isenção total e permanece da responsabilidade civil por efeitos colaterais advindos da vacinação transferência do foro de julgamentos de possíveis ações judiciais para fora do Brasil e disponibilização permanente de ativos brasileiros no exterior para criação de um fundo caução para custear possíveis ações judiciais”, declarou o ministro.
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