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Brasil Domingo, 05 de Setembro de 2021, 08:00 - A | A

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risco da variante delta

Fiocruz alerta para aplicação de doses de reforço e pede que empresários ajudem com doação de máscaras

Fiocruz pede para gestores e empresários doarem máscaras de proteção à população

Lucione Nazareth/VGN

stock.adobe.com

VGN_variante Delta-imagem

 Fiocruz pede para gestores e empresários doarem máscaras de proteção à população 

 

 

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou que a União, Estados e municípios acelerem e ampliem a vacinação, assim como é importante aplicação urgente de doses de reforço em idosos que receberam a segunda dose há mais de seis meses, em decorrência do elevado patamar de risco de transmissão da variante Delta. O alerta consta no Boletim InfoGripe com dados da Semana Epidemiológica que compreende o período de 15 a 28 de agosto.

Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na última sexta-feira (03.09), aponta que 40% da população brasileira (64 milhões de pessoas) com mais de 18 anos já completaram o esquema de vacinação contra a covid-19. No caso de aplicação de primeira dose, 132 milhões já estão nos braços dos brasileiros. O número representa que 83,4% do público-alvo de 160 milhões de adultos no país.

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Os pesquisadores afirmam que mesmo com dados é importante os gestores públicos combinarem as estratégias de ampliação da disponibilidade de vacinas para os diferentes grupos populacionais, incluindo, de imediato, idosos necessitando a terceira dose e adolescentes a partir dos 12 anos, com campanhas de estímulo das pessoas que devem receber ambas as doses, a busca ativa de faltantes e a organização da rede de atenção básica do SUS mais próxima da população e com condições de atendimento e aplicação de vacinas.

“Embora as vacinas venham claramente contribuindo para a redução de casos graves, internações e óbitos no país como um todo, o surgimento e crescimento da presença de novas variantes de preocupação, como a Delta, deve manter os serviços de vigilância em saúde em alerta, com amplo uso de testes, detecção de casos, isolamento e quarentena. As pessoas vacinadas certamente estão mais protegidas do risco de evoluir para casos graves e hospitalizações do que aquelas ainda não vacinadas. Entretanto, é importante observar que nenhuma vacina é 100% eficaz para impedir ou bloquear a transmissão, de modo que pessoas vacinadas podem, além de se infectar, ainda que em menor proporção do que os não vacinados e com risco bastante reduzido de evoluir para quadros mais graves, transmitir o vírus para outras”, diz pesquisadores no boletim.

Ainda segundo os pesquisadores, neste momento além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação, “torna-se fundamental para todos, mesmo os que receberam vacinas, manter medidas como o uso de máscaras e do distanciamento físico”.

“É importante que Secretarias de Saúde e de Assistência Social, comerciantes, empresários e todas as entidades que puderem se mobilizem para ampliar as medidas de proteção, por meio, por exemplo, da distribuição de máscaras de qualidade para a população”, orientou.

Importante destacar que o Ministério da Saúde recomendou a dose de reforço para pessoas com mais de 70 anos e imunossuprimidos, e determinou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, mas também poderão ser utilizadas as vacinas da AstraZeneca e Janssen. As doses devem ser enviadas aos Estados a partir de 15 de setembro.

 

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