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Artigos Domingo, 13 de Dezembro de 2015, 13:38 - A | A

Domingo, 13 de Dezembro de 2015, 13h:38 - A | A

Opinião

Dê ou doe livros

Neste penúltimo artigo antes do Natal, é difícil fugir à tentação do ambiente criado pelas maciças campanhas publicitárias

por Luiz Henrique Lima*

Neste penúltimo artigo antes do Natal, é difícil fugir à tentação do ambiente criado pelas maciças campanhas publicitárias.

A celebração religiosa e espiritual do nascimento de Jesus Cristo é cada vez mais sufocada pela exaltação do consumo, especialmente em tempos de crise econômica quando indústria e comércio lutam para reduzir suas perdas antes do encerramento do exercício.

O espaço para uma reflexão acerca do significado da vinda e da vida entre nós do Mestre Jesus é ocupado pelos dilemas de a quem e o quê presentear, e principalmente por quanto.

Um presente caro pode levar o Ano Novo a iniciar-se sob o signo de dívidas e o pagamento de juros cada vez mais altos. Já uma ‘simples lembrancinha’ pode ser mal recebida por aqueles que não conseguem evitar a precificação dos sentimentos e confundem o custo do presente com o valor atribuído ao afeto que o motivou.

Como penso que o estudo dos ensinamentos cristãos é necessário o ano inteiro e não apenas em 25 de dezembro, preferencialmente com a leitura do evangelho no ambiente familiar, não falarei hoje sobre o ilustre aniversariante, mas sobre os presentes que marcam essa época do ano.

Minha sugestão é muito simples: como presentes de Natal, dê ou doe livros. Para crianças ou idosos, chefes ou namorados, professores ou estudantes, afilhados ou ‘amigos ocultos’: dê ou doe livros.

Há livros maravilhosos para todos os públicos, idades e crenças. Há livros apaixonantes para os apaixonados por poesia, política, esportes, culinária, viagens e ciências.

Há livros para quem ama palavras e outros para quem prefere imagens; livros impressos para os que gostam de manuseá-los e livros digitais para os adeptos das mais recentes tecnologias.

Há livros indispensáveis para a formação de cidadãos e de profissionais e há livros supérfluos cuja leitura é tão prazerosa que se tornam companheiros para toda a vida. Há livros que relatam vidas e há outros que as transformam e as salvam.

Procure com calma que você encontrará o livro ideal para cada pessoa que você deseja regalar. 

Livros nem sempre são caros, mas quase sempre o seu conteúdo possui enorme valor.

Livros instruem. Livros distraem. Livros esclarecem. Livros questionam. Livros consolam. Livros motivam. Livros emocionam. Livros encantam. Livros alimentam. Livros libertam.

Não é à toa que no DNA dos ditadores de todas as épocas e quadrantes está o ódio aos livros, que sempre buscam censurar ou mesmo queimar.

Presentear alguém com um livro, além de um gesto de amizade, é uma homenagem à inteligência e sensibilidade do presenteado.

Por sua vez, doar livros a uma biblioteca representa ato de amor pelos semelhantes e de esperança na humanidade.

E por isso tem muito a ver com o significado do Natal.

* Luiz Henrique Lima é conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT)

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