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VGNE Quarta-feira, 19 de Junho de 2024, 08:09 - A | A

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Mulher sedada é estuprada por vigilante em clínica de saúde mental

O criminoso, um vigilante que trabalhava no local, segue foragido seis meses após o crime

Redação/VGN

Uma mulher de 30 anos, internada para tratar uma crise de depressão, foi estuprada na madrugada de 17 de novembro do ano passado, na clínica de saúde mental Hospital Reluzir, em Camaragibe, Pernambuco. O criminoso, um vigilante que trabalhava no local, segue foragido seis meses após o crime.

Uma câmera de segurança que registrou o momento, mostra o vigilante vestido com farda e colete colocando a mão por baixo do lençol que cobria a paciente. A advogada Maria Eduarda Albuquerque, representante da família, informou ao G1, que a mulher foi transferida para uma ala masculina devido à chegada de um paciente exaltado. Durante a transferência, o segurança cometeu o crime.

“Ela estava sedada, mas acordada quando o abuso aconteceu. Ficou sozinha e aterrorizada até a manhã seguinte, quando a família foi avisada”, contou a advogada.

A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Camaragibe, mas o estado de saúde da vítima deteriorou significativamente após o incidente. “Ela está em outra clínica agora, pois a situação a desestabilizou completamente. Houve tentativas de suicídio e uma necessidade urgente de nova internação”, relatou Maria Eduarda.

O Hospital Reluzir, em nota, afirmou ter dado apoio à vítima e colaborado com as ainvestigações desde que tomou conhecimento do caso durante uma consulta de rotina. “Checamos as gravações e encaminhamos o caso à polícia imediatamente”, disse a direção da clínica. O hospital demitiu o vigilante no dia do crime e repassou seus dados às autoridades, mas o homem ainda não foi localizado.

A advogada da família criticou a falta de assistência da clínica. “Não houve qualquer tipo de apoio financeiro ou psicológico à família. Nos sentimos abandonados”, afirmou. Em resposta, o Hospital Reluzir lamentou profundamente o ocorrido e reafirmou seu compromisso com a segurança e a saúde mental de seus pacientes.

A Polícia Civil concluiu o inquérito, com o indiciamento do vigilante pelo crime de estupro, e encaminhou o caso ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). No entanto, o vigilante permanece foragido e a clínica se recusou a esclarecer se ele era um funcionário direto ou terceirizado, alegando tratar-se de uma questão administrativa. (Com G1)

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