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VGNE Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 08:08 - A | A

Quinta-feira, 29 de Maio de 2025, 08h:08 - A | A

Veja vídeo

MC Poze é preso por apologia ao crime e associação ao tráfico

Poze se apresenta exclusivamente em bailes realizados em favelas sob domínio do CV

João Victor/VGN

O cantor Marlon Brandon Coelho Couto, conhecido como MC Poze do Rodo, foi preso na madrugada desta quinta-feira (29.05), no Rio de Janeiro, por suspeita de apologia ao crime e envolvimento com o tráfico de drogas.

Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) cumpriram mandado de prisão temporária na casa do artista, localizada em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense.

Segundo a Polícia Civil, Poze se apresenta exclusivamente em bailes realizados em favelas sob domínio do Comando Vermelho (CV). Em muitos desses eventos, traficantes armados com fuzis circulam livremente e garantem a segurança do cantor.

De acordo com as investigações, o conteúdo das músicas do artista incentiva o uso ilegal de armas, o tráfico de drogas e confrontos entre facções criminosas. Para a DRE, os shows funcionam como estratégia de lucro da facção, com o dinheiro arrecadado revertido para a compra de entorpecentes e armamentos.

"A liberdade de expressão tem limites constitucionais. As letras extrapolam esses limites e configuram crimes graves", disse a Polícia Civil, que ainda busca identificar outros envolvidos e financiadores dos eventos investigados.

Histórico de polêmicas

Em novembro de 2023, Poze foi alvo da Operação Rifa Limpa, que investigava sorteios ilegais realizados em redes sociais. Na ocasião, carros de luxo e joias do cantor foram apreendidos. No mês passado, a Justiça determinou a devolução dos bens por falta de provas que os ligassem ao suposto crime.

Vídeos recentes motivaram o avanço da atual investigação. Em um baile na Cidade de Deus, onde o artista se apresentou, criminosos ostentavam fuzis diante das câmeras, sem tentativas de disfarce. Dias depois, um policial civil morreu em operação na mesma região.

Poze já havia se apresentado em 2020 em um evento semelhante, no Jacaré, também com a presença de traficantes armados. As investigações seguem em andamento.

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