O custo de produção do milho de alta tecnologia em Mato Grosso registrou leve queda em maio. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o custeio por hectare caiu 0,29% em relação a abril, fechando em R$ 3.216,06. A redução foi puxada pelos recuos nos preços de sementes (-0,54%), corretivos de solo (-0,22%) e macronutrientes (-0,24%).
O Custo Operacional Efetivo (COE) também caiu, atingindo R$ 4.706,30/ha (-0,19%). Já o Custo Total (CT) subiu 0,07%, alcançando R$ 6.638,14/ha, influenciado pela alta nos custos com terra, capital de giro e máquinas, reflexo do aumento da taxa Selic.
Com base na produtividade média das últimas três safras, de 116,70 sacas por hectare, o ponto de equilíbrio para cobrir o COE está em R$ 40,33/sc.
A colheita avançou 4,54 pontos percentuais na semana e atingiu 7,20% da área cultivada. A entrada da nova safra pressionou os preços, que recuaram 1,92% no Estado, sendo cotados a R$ 41,89/sc. O dólar Ptax fechou em R$ 5,55, com queda semanal de 1,47%.
No mercado externo, o USDA revisou levemente para cima a produção global de milho da safra 2025/26, estimada em 1,27 bilhão de toneladas. Os estoques finais, porém, foram reduzidos em 0,94%, totalizando 275,24 milhões de toneladas.
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