O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (PDT), afirmou na manhã desta quarta-feira (09.09) que desistiu da candidatura ao Senado - por não encontrar motivos que justificassem uma disputa agora, que, segundo ele, está no meio de um mandato - e pode ajudar o governador Mauro Mendes (DEM) a terminar o que tem para se fazer.
De acordo com Pivetta, nos primeiros dois anos não tinha orçamento, apenas um arrocho danado. No entanto, ele afirmou que a partir do ano que vem terá orçamento para investir na educação, para melhorar a infraestrutura escolar, assim como todo sistema da educação pública.
“Eu acho que com a experiência que eu tenho, eu posso ajudar e otimizar o uso destes recursos, fazer mais com menos. Mauro me convenceu que é mais conveniente para Mato Grosso, já que não estou em busca de vaidade”, declarou o vice-governador.
Questionado se almeja uma candidatura ao Senado ou até mesmo o Governo de Mato Grosso em 2022, Otaviano disse que não costuma planejar nada além do que está fazendo no momento - e completou “o que tiver que acontecer em 2022, e se estiver com saúde, vou perceber qual será o meu lugar”.
“Sinceramente, quem não quer ser governador do Estado de Mato Grosso, mas eu, Otaviano Pivetta não penso nisso por enquanto, até porque eu não vivo de ilusão e nem de sonhos. Já sonhei muito e também já alcancei muitos dos meus sonhos, mas agora eu sou companheiro do Mauro Mendes”, afirmou Pivetta, sem descartar a possibilidade de uma disputa em 2022.
O vice-governador ainda reafirmou seu compromisso com o governador - lembrando que estão caminhando juntos desde 2008, confia em Mauro Mendes e acredita que a reciproca é verdadeira. “Temos confiança mútua, temos ideais muito semelhantes, talvez sejamos diferentes no time, mas os objetivos são muito semelhantes, nos acertamos muito bem”.
Pivetta ainda ressaltou que Mauro é o primeiro da fila, e que acredita que ele tenha todas as condições para buscar uma reeleição se ele quiser, e ainda podendo contar com seu apoio. Ele destacou que Mauro Mendes está fazendo um governo proativo.
Indagado em quem iria apoiar tanto nas eleições para Senado ou municipais, Pivetta foi sucinto em afirmar que não tem compromisso com ninguém, mas que está pensando e analisando os candidatos que vão se apresentar. “Não tenho decisão nenhuma sobre quem apoiar”, justificou o vice-governador.
Questionado se sua desistência fortaleceria o grupo do senador interino, Carlos Fávaro (PSD), Otaviano disse apenas que seria difícil avaliar, pois esta é uma campanha atípica e ‘totalmente exótica’. “É diferente de tudo que eu já vi em termos de campanha eleitoral. Então, tem muitas variáveis, todo mundo vai estar preocupado com suas respectivas paróquias, cada prefeito, cada vereador vai querer pensar em si. Em quinto lugar vão querer pensar em senador. Então vai depender muito, eu, sinceramente não consigo fazer uma leitura de como vai ser o desenrolar da campanha”, finalizou Pivetta.
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