O ex-chefe da casa Civil, Paulo Taques e Claudemir Pereira chegam ao Gaeco para depor. Os dois foram presos na manhã dessa quarta-feira (09.05), durante a segunda fase da operação Bereré, batizada de Bônus.
O Ministério Público acusa Paulo Taques de valer do conhecimento jurídico privilegiado que detêm, para atuar na organização criminosa - criando engenhosas artimanhas para maquiar o recebimento de propina.
Ao chegar ao Gaeco para depor, o ex-chefe da Casa Civil disse que depois do depoimento aos promotores, talvez ele falasse com a imprensa. E disse que está tranquilo. “Pelo que eu pude ver no pedido, na decisão, alguém disse pra alguém, que contou pro Ministério Público que pediu dinheiro meu nome. Espero que tudo seja esclarecido. Tem muita gente falando coisas que não são verdades”, disse Paulo Taques.
Já Claudemir Pereira dos Santos, é apontado pelo Ministério Público como a pessoa responsável por pegar o dinheiro da propina do esquema direcionada a Mauro Savi, e assim evitar que o democrata fosse vinculado ao dinheiro ilícito. Claudemir teria recebido R$ 750 mil pago pela FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos Ltda de maneira ilícita.
Atualizada as 16h00 - O advogado Paulo Fabrin que defende o deputado afastado, Mauro Savi (DEM), disse à imprensa que está tendo acesso aos autos apenas hoje. Segundo ele, a prisão de Mauro Savi foi "extremamente desnecessária", não há indício de nunhuma forma, que ele tentou atrapalhar as investigações.
Atualizada em 17h00 - Claudemir deixa o Gaeco sem falar com a imprensa.
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