O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) entregou ao presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro José Carlos Novelli as contas anuais de Governo referentes ao exercício de 2021. Mendes destacou que o Governo cumpre o dever do Poder Executivo em entregar as contas anuais ao Tribunal para sua apreciação.
“Consta todas as informações do Governo, informações de indicadores, índices, detalhamento, um conjunto de informações que anualmente é um dever do Executivo prestar essas contas para o Poder Legislativo através do Tribunal de Contas, que faz esse papel porque é um órgão técnico”, destacou.
Segundo Mauro, o Governo tem demonstrado, ao longo desses três anos, um programa muito forte de recuperação, de ajuste fiscal, que começou a partir de 2019, período que o Estado passou por uma deterioração das contas públicas.
“Pagamos salários atrasados, mais de mil fornecedores em atraso, isto consta no balanço 2018 de lá para cá, todos os nossos indicadores tem melhorado sucessivamente. Conseguimos zerar grande parte das dívidas atrasadas o Governo vem melhorando seus indicadores fiscais em todas as áreas, tanto que o Tesouro Nacional que é um órgão que também verifica as contas públicas em nível do Governo Federal e do Brasil comparando todas as gestões estaduais e municipais, é possível isso, nós saímos de uma classificação”, declarou o governador.
O gestor estadual destacou que “existe uma excelente evolução” da gestão pública no Estado de Mato Grosso. Ele apontou que os indicadores melhoram em todas as áreas e consequentemente melhorou os investimentos. “Mas do que melhorar indicador, estamos melhorando investimentos, que é devolver para sociedade aquilo que todos nós pagamos sobre a forma de impostos, e aí, são os olhos vistos, a quantidade de obras que estão acontecendo na Infraestrutura, Educação, Saúde, Segurança, enfim, todas as áreas do Governo recebem robustos investimentos. Isso pode ser percebido”, declarou.
Ele explicou ser necessário ao Governo ter disponibilidade financeira para "tocar as obras". “Dinheiro não sobra, na administração pública, a partir do momento que você faz um empenho, você tem o dever de ter disponibilidade financeira, ao contrário você estaria fazendo um empenho a descoberto, gerando restos a pagar, sem ter previsão de caixa, o que seria uma imprudência. A partir do momento que você faz um empenho para uma obra, você tem que ter disponibilidade financeira para não gerar restos a pagar ou déficit a descoberta”, argumentou.
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Sobre a expectativa por uma aprovação sem ressalvas das contas, Mauro declarou que está longe de querer uma perfeição da gestão e diz que a contribuição do Tribunal será bem-vinda. “Não há nada que possa ser tão perfeito, que não possa ser melhorado”, encerrou.
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