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Política Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2019, 12:15 - A | A

Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2019, 12h:15 - A | A

“estado de calamidade financeira”

Mauro diz que Estado é visto como "mau pagador" e que decreto ajudará Governo "voltar aos trilhos"

Lucione Nazareth & Edina Araújo / VG Notícias

VG Notícias

Mauro Mendes

governador Mauro Mendes (DEM)

O governador Mauro Mendes (DEM), assinou decreto, nesta quinta-feira (17.01), durante entrevista coletiva à imprensa,  estabelecendo “estado de calamidade financeira” em Mato Grosso pelo período de 180 dias. Segundo o gestor, o governo do Estado está com dívidas da ordem de R$ 3,9 bilhões e salários atrasados.

“Nós não temos condições de honrar todos os compromissos com fornecedores. Mas, iremos negociar com todos para pagar todos os débitos. Sobre os salários, estamos escalonando sim, mas quero garantir aqui que iremos trabalhar para ter dinheiro no caixa e pagar todos os servidores”, afirmou o democrata.

Segundo ele, o Governo do Estado está sendo visto como “mau pagador” por parte dos empresários e que estão determinando a paralisação de serviços, pela falta de pagamento, prejudicando a população (pela suspenção dos serviços públicos). “O Estado está sendo prejudicado até na questão de negociar preços junto aos fornecedores por não conseguir honrar seus compromissos”, declarou Mauro.

Mendes explicou, que nessa quarta-feira (16.01), se reuniu em Brasília com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir a situação do Estado e tentar a liberação do pagamento de Auxílio às Exportações (FEX), no montante de aproximadamente R$ 400 milhões, que não foram pagos no ano anterior, o que poderia ajudar o Governo e afastar a decretação do “estado de calamidade financeira”.

“Ele disse que o FEX não estava previsto no orçamento da União no exercício de 2018 e nem no de 2019. Ele nos deixou esperançosos, mas não passou nada de concreto”, afirmou o democrata.

Além disso, ele revelou que os meses de fevereiro e março serão os mais difíceis que Mato Grosso irá enfrentar na questão financeira, principalmente março quando o Estado precisa pagar R$ 146 milhões ao Bank of America por conta da dívida dolarizada contraída na gestão de Silval Barbosa.

Apesar disso, o democrata pontuou que não irá ficar “olhando no retrovisor” para procurar culpados pelo estado caótico financeiro que o Estado está enfrentando.

“Nós não vamos conduzir o nosso governo olhando no retrovisor. Iremos adotar medidas para resolver o problema do Estado. Eu sou o governador e preciso resolver esta situação e não ficarei olhando no retrovisor para apontar culpados. Nós sabemos que em quatro anos não iremos resolver o Estado em um mar de rosas, mas trabalharemos para deixar melhor do que encontramos”, finalizou.

Na coletiva à imprensa, Mauro Mendes afirmou ainda que enviará ainda hoje o decreto para a Assembleia Legislativa do Mato Grosso (AL/MT) para sua aprovação.

Estado de calamidade financeira - Conforme a Lei 101/2000, que dispõe sobre a responsabilidade fiscal da União, dos Estados e dos municípios, a unidade da federação que decreta calamidade fica dispensada, por exemplo, de atingir os resultados fiscais previstos.

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