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Política Segunda-feira, 17 de Julho de 2017, 10:53 - A | A

Segunda-feira, 17 de Julho de 2017, 10h:53 - A | A

Delação JBS

Leitão diz que PSDB está dividido e defende permanência de Michel Temer

Rojane Marta/VG Notícias

PSDB

Nilson Leitão

Nilson Leitão, deputado federal por Mato Grosso

O deputado federal por Mato Grosso, Nilson Leitão (PSDB), em entrevista ao oticias, disse que os deputados tucanos estão divididos quanto às denúncias contra o presidente Michel Temer (PDMB), e defendeu a permanência do peemedebista até que todas as reformas propostas sejam votadas no Congresso Nacional.

Michel Temer foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR), pelo crime de corrupção passiva, com base em gravações e delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F. Na última quinta (13.07), por 41 votos favoráveis, 24 contrários e uma abstenção, a Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou o parecer pela admissibilidade das denúncias contra Michel Temer.

No entanto, o parecer aprovado pela CCJ será apreciado pelo Plenário da Casa. Para derrubar o parecer e autorizar o Supremo Tribunal Federal (STF) a processar Temer por crime comum, serão necessários 342 votos contrários – ou seja, 2/3 dos deputados. A votação em Plenário deve ocorrer em 2 de agosto, após o recesso parlamentar.

“O PSDB está dividido hoje com opinião diversas, a minha opinião é a favor que ele fique neste momento, acabando as reformas e depois do julgamento da Câmara poder fazer qualquer tipo de atitude, mas depois disso, do julgamento da Câmara” declarou Nilson Leitão.

Ao ser indagado se Temer aguentaria três denúncias na Câmara, o que seria um desgaste muito grande, Leitão disse que é necessário ter cautela, e completou: “A denúncia não pode ser sentença”.

Já em relação as supostas “negociações de emendas” por parte do presidente, para angariar apoio dos parlamentares, inclusive, um dia antes da votação do parecer da CCJ na Câmara, em reunião no gabinete do presidente, onde participou a bancada federal de Mato Grosso, ao lado do ministro de Agricultura Blairo Maggi, Temer teria prometido liberar R$ 115 milhões, parte de uma dívida cobrada pelo Estado, Leitão negou “comercializações” de apoio.

Segundo ele, a reunião da bancada com o presidente foi uma reivindicação sua. “Isso foi uma agenda minha. Se o papel do parlamentar agora, for reivindicar coisa para o Estado for compra de voto, de apoio, vamos todos parar de trabalhar né, vamos todos ficar de férias até a Justiça decidir o que vai fazer com cada um, nós temos que continuar trabalhando” defendeu.

Ao ser questionado a coincidência da reunião, e posterior autorização da emenda, às vésperas da votação na Câmara, o deputado disse que era uma reinvindicação de 1985. “Isso está sendo negociado desde 1985, fizemos essa reunião há quatro meses, há três meses, e o Ministério da Agricultura só conseguiu agendar para este dia. Não se pode parar, não pode parar o Congresso, se parar vocês vão cobrar” fundamentou.

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